quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Estudo para 27 de Agosto de 2010

O mercado acionário nacional bem que tentou se recuperar das perdas dos últimos pregões, mas depois do sobe e desce, a cautela em relação ao desaquecimento da economia global falou mais alto outra vez. O Ibovespa caiu 1,44% e perdeu os 64 mil pontos (63.867), em seu sexto pregão consecutivo em baixa. Trata-se da pior pontuação desde 19 de julho (63.297). O giro financeiro contabilizou R$ 5,47 Bi.

Com o desempenho de hoje, o índice acumula recuo de 5,57% desde a última quinta-feira (19). Uma série negativa assim, não era vista desde maio, quando o Ibovespa perdeu 10,8% entre os dias 13 e 20.

"Os investidores ainda estão digerindo os últimos indicadores da economia americana, que vieram fracos. Isso está gerando volatilidade e certo nervosismo no mercado", afirmou o sócio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno.

O especialista destaca que o pessimismo é reforçado pelas expectativas negativas quanto ao resultado de mais uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA referente ao segundo trimestre, considerado o número mais importante da semana. "Os dados que antecederam a divulgação mostraram o que pode vir amanhã", completa.

Para o fechamento da semana, o mercado também aguarda o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), que fala durante o simpósio de política monetária em Jackson Hole, nos Estados Unidos.

A agenda fraca desta jornada contou apenas com informações do mercado de trabalho norte-americano. O número melhor que o previsto nos pedidos semanais de auxílio-desemprego não foram o suficiente para afastar os temores dos agentes.

No mercado doméstico, a performance dos papéis da Petrobras, que seguem pressiondos pela "novela" da capitalização, ajudou a penalizar o Ibovespa. Petrobras PN (PETR4) perdeu 1,46% a R$ 25,70.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica do Ibovespa (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto) Vale PNA (VALE5) caiu 0,56% a R$ 40,70; Itaú Unibanco PN (ITUB4) recuou 2,49% a R$ 35,69 BM&FBovespa ON (BVMF3) desvalorizou 1,26% a R$ 12,49 e Gerdau PN (GGBR4) devolveu 2,05% a R$ 22,97.

Do lado positivo, MMX Mineração avançou 2,39% a R$ 12,85; Cemig PN ganhou 2,17% a R4 27,33; e Souza Cruz ON subiu 2,13% a R4 80,43. Na contramão, MRV ON despencou 4,15% a R$ 14,33; Rossi teve recuo de 3,93% a R$ 14,90; e Usiminas PNA registrou queda de 3,26% a R$ 43,91.

(dados do portal Último Instante)

Análise Gráfica

Bom ficar de olho, amanhã é um dia de agenda pesada, principalmente por causa da divulgação dosegunda prévia do GDP (Gross Domestic Product).O Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulga o Produto Interno Bruto (Gross Domestic Product, em inglês). O PIB mede os bens e serviços produzidos na economia em determinado período. O indicador é formado por cinco componentes: consumo, investimento, gastos governamentais, nível de estoque e saldo de comércio exterior.

As previsões são pessimistas e o número deve ser revisado para baixo.



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