sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Resenha da semana 27 de Novembro de 2009

IBOV tem sessão de recuperação. O índice da bolsa paulista subiu 1,04%, aos 67.082 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 4,59 bilhões. Na semana acumulou valorização de 1,14%.

Os mercados internacionais também tiveram sessões de recuperação,refletindo declarações favoráveis do governo de Dubai e de analistas. com exceção das bolsas americanas.

Vale mencionar que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que os bancos brasileiros não estão expostos ao conglomerado estatal Dubai World - foco da atenção mundial nesta semana após ter postergado o pagamento da dívida de quase US$ 60 bilhões do grupo.

Na bolsa os ativos de Cemig aparecem como principal alta do Ibovespa na sessão, seguidos dos papéis da NET.

Por outro lado, Eletropaulo e TAM aparecem entre as maiores baixas. Os ativos do setor imobiliário também recuaram na sessão, com destaque para Cyrela e Gafisa.

A Vale, por sua vez, anunciou novos investimentos no Pará, por meio de parceria com a Aço Cearense. O objetivo é viabilizar a produção de aços laminados e revestidos numa área integrada à Alpa (Aços Laminados do Pará), em nova planta que demandará um investimento total de US$ 750 milhões.

Destaque semanal

As ações da Duratex (DTEX3) terminaram esta semana com a maior variação positiva da carteira teórica do Ibovespa, acumulando alta de 9,75% e fechando o pregão desta sexta-feira (27) cotadas a R$ 15,20.

Segundo analistas, a companhia deverá se beneficiar da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para o setor de móveis. Segundo analistas da Ativa, a empresa, que possui cerca de 42% de participação no mercado de painel de madeira, é a principal empresa beneficiada pela desoneração.

Também se destacaram positivamente durante a semana as ações da Fibria (FIBR3, R$ 29,71, +9,07%), da Eletrobrás (ELET3, R$ 29,95, +8,55% e ELET6, R$ 25,82, +4,79%), da Cemig (CMIG4, R$ 31,15, +7,45%), e da B2W (BTOW3, R$ 50,06, +5,32%).

Bolsas de NY


Em uma jornada mais curta que o habital devido ao feriado do Dia de Ação de Graças, os parques acionários norte-americanos encerram em forte queda, com investidores cautelosos sobre o catole de Dubai e no início da temporada de vendas de Natal nos Estados Unidos.

Na quinta-feira, a notícia de que Dubai pediu mais tempo à credores para pagar a dívida da estatal de investimentos Dubai World, causou preocupações em agentes quanto à estabilidade do sistema financeiro global. Com a ausência dos negócios ontem, Wall Street repercutiu a tensão nesta sessão, sofrendo uma correção já prevista por analistas do mercado.

O índice industrial Dow Jones caiu 1,48% para 10.309 pontos. O S&P 500 cedeu 1,72% para 2.138 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq recuou 1,73% marcando 2.138 pontos.

Bolsas da Europa


As Bolsas europeias terminaram a última sessão da semana no azul, impulsionadas pelas ações dos principais bancos que se recuperaram, após uma forte queda na sessão anterior devido à tensões criada em torno da dívida de Dubai.

Dentre os bancos que mais deram fôlego aos mercados acionários europeus estão: BNP Paribas (BNPP.PA), Santander (SAN.MC), Barclays (BARC.L), Credit Suisse (CSGN.VX), Deutsche Bank (DBKGn.DE) e UBS (UBS), que subiram entre 1,1% e 3,4%.

Apesar de os negócios do velho mundo terem começado com desvalorização, a retomada veio com o cumprimento de previsões de alguns analistas do mercado, que afirmaram que a dívida de Dubai era pontual e que os agentes se dariam conta que os problemas por lá não tinham relação com a crise mundial.

Entre os principais indicadores da Europa, o parisiense CAC-40 subiu 1,15% para 3.721 pontos. Em Londres, o FTSE-100 ganhou 0,99% aos 5.245 pontos. O indicador DAX-30, de Frankfurt, teve elevação de 1,27% aos 5.685 pontos. Na Bolsa de Milão, o FTSE MIB valorizou 1,29% para 22.205 pontos. O espanhol Ibex 35 registrou alta de 1,02% marcando 11.776 pontos.

Os dados econômicos também foram animadores. O sentimento econômico na zona do euro apresentou avanço em novembro pelo oitavo mês seguido com alta para 88,8 pontos, 2,7 pontos acima do mês anterior. A confiança dos consumidores também foi ascendente, com crescimento de um ponto para -17 pontos.
Petróleo

O barril do petróleo Brent fechou hoje em alta de 0,17%, para US$ 77,18, na Bolsa Intercontinental de Futuros de Londres (ICE Futures), um pequeno que não compensou a queda registrada ontem, quando a incerteza sobre solidez econômica do emirado de Dubai afetou os mercados mundiais.

O barril de petróleo do Mar do Norte, de referência na Europa, para entrega em janeiro fechou US$ 0,13 acima do preço de fechamento de quarta-feira, US$ 77,05.

O preço da commodity oscilou hoje entre US$ 77,37 e US$ 73,70.

O barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) fechou hoje em queda de 2,44% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), negociado a US$ 76,05, seu preço mais baixo em seis semanas.

Os contratos de gasolina e gasóleo para dezembro também caíram, US$ 0,07 e US$ 0,03, respectivamente, e fecharam a US$ 1,99 e US$1,96 por galão (3,78 litros), enquanto que o gás natural para entrega em janeiro ganhou US$ 0,03 e terminou o dia a US$ 5,19 por mil pés cúbicos.

Dólar

O dólar comercial fechou esta sexta-feira em queda de 0,4%, cotado a R$ 1,743 para a venda, num dia em que os mercados refletiram os temores pelo pedido de paralisação nos pagamentos da dívida do conglomerado Dubai World na quarta-feira.

(Com dados do Infomoney, Portal IG e Último Instante)

Como o destaque da semana ficou para Dubai não poderia deixar de esquecer meus amigos Ronaldo e Carla que atualmente moram em Dubai, forte abraço !!!!!!

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