terça-feira, 17 de novembro de 2009

Estudo para 18 de Novembro

IBOV tem seu terceiro pregão de alta e fecha o dia na máxima do ano (67.405 pontos), a valorização foi de 1,17% e o giro financeiro atingiu os R$ 6,63 Bi. O resultado de hoje supera a marca dos 67.239 pontos, alcançada no dia 19 de outubro. No ano, a Bovespa acumula alta de 67,5%.

A bolsa paulista descolou do mercado internacional, que tem um dia de perdas, após a divulgação da produção industrial dos Estados Unidos, que veio abaixo do esperado. O setor cresceu 0,1% em outubro, contra 0,4% previsto pelos analistas.

Mesmo com a melhora de humor em Wall Street no final do dia, a inversão de tendência do Ibovespa sugere maior correlação aos fatores domésticos. Em especial o fôlego das ações da estatal Petrobras, que subiram forte em meio ao anúncio de novas descobertas na Bacia de Campos e de petróleo "de boa qualidade" em Angola. O cenário para os papéis da estatal também inclui a divulgações de seu desempenho de produção em outubro, que se manteve praticamente estável em relação a setembro.

Além da estatal petrolífera, a valorização do Ibovespa recebeu impulso das ações das companhias aéreas TAM e GOL, que aparecem entre as principais altas do índice no pregão e acumulam a terceira sessão seguida de ganhos. As maiores altas do índice foram Brasil Telecom ON (+12,19%) e Klabin (+5,42%).

Na ponta negativa, as atenções se voltaram para as ações da Sabesp, que divulgou resultados operacionais na véspera. O recuo de 15,3% no lucro líquido apresentado pela companhia, que somou R$ 195,7 milhões, foi mal recebido pelos investidores, que colocaram os papéis da companhia de saneamento na ponta de baixo do Ibovespa.


Bolsas da Europa


O índice CAC 40 da bolsa de Paris apresentou desvalorização de 0,88% a 3.829 pontos, acumulando no ano forte alta de 18,99%, enquanto o FTSE 100 da bolsa de Londres encerrou em baixa de 0,68%, atingindo 5.346 pontos e sua variação no ano acumula forte alta de 20,56%.

A Bolsa de Frankfurt, apresentou uma leve baixa de 0,45% , atingindo 5.778 pontos, acumulando uma forte valorização de 20,13%.

Dólar

Após duas sessões seguidas de queda, o dólar comercial reagiu bem ao clima de cautela instaurado nos mercados e fechou com valorização de 0,35%, cotado a R$ 1,717 na venda. A tendência ascendente da moeda chegou a perder força no final da manhã, mas nova intervenção do Banco Central contribuiu para solidificar a alta.

Voltando a realizar suas costumeiras operações no câmbio, a autoridade monetária comprou dólares no mercado à vista através de leilão. Segundo o Depin (Departamento de Operações de Reservas Internacionais), a operação teve início às 12h28 e terminou às 12h38 (horário de Brasília). A taxa aceita ficou em R$ 1,7137.

(Com informações da Reuters, Infomoney e Agência Estado)

Gráficos






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