quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Estudo para 5 de Novembro de 2009

IBOV sobe expressivos 2,03%, aos 63.912 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,608 bilhões.

Fed (Federal Reserve) mantém a taxa de juros básica nos EUA. O Fed confirmou as expectativas do mercado e manteve a taxa de juros dos Estados Unidos entre zero e 0,25%, o menor patamar da história. Os juros estão nesse patamar desde dezembro do ano passado. Em comunicado, a autoridade monetária disse que a economia está em recuperação, porém os juros devem ser mantidos por “um longo período”.

A Bovespa também foi influenciada pelas commodities, com destaque para os metais, que subiram estimulados pela alta do ouro. As ações ordinárias da Vale avançaram 0,95%, enquanto as preferenciais subiram 1,51%. Já a Petrobras contou com a alta do petróleo, depois que os estoques da commodity caíram na semana encerrada em 30 de outubro nos EUA. O recuo foi de 3,936 milhões de barris. Os papéis ordinários da Petrobras avançaram 0,37% e os preferenciais, 0,42%.

No setor siderúrgico, o destaque foi a CSN, que anunciou lucro líquido de R$ 1,150 bilhão no terceiro trimestre de 2009, uma alta de 2.775% ante os R$ 40 milhões de igual período de 2008. As ações ordinárias da CSN subiram 3,07%. Os papéis preferenciais do Bradesco recuaram 0,71%, depois que o banco anunciou um lucro líquido de R$ 1,811 bilhão no terceiro trimestre, um resultado 5,2% abaixo do registrado em igual período de 2008.

Bolsas de NY

Nos Estados Unidos, a Bolsa de Nova York fechou em alta, após a divulgação da decisão do Fed. O índice Dow Jones subiu 0,31%, enquanto o Nasdaq encerrou perto da estabilidade, com queda de 0,09%.

Durante o dia, os investidores tiveram que digerir os dados sobre o mercado privado de trabalho nos EUA e o índice de atividade do setor de serviços, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM). Em outubro, foram cortadas 203 mil vagas no setor privado, enquanto o índice ISM caiu para 50,6, ainda acima de 50, o que indica expansão.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (4), recebendo suporte da queda do dólar frente as principais divisas internacionais e de um relatório do governo dos EUA que apontou uma retração nos estoques da commodity no país.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, encerrou o pregão cotada a US$ 78,89, com alta de 0,99% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em dezembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 80,40 por barril, com alta de 1%.

Estoques nos EUA
A alta dos preços de óleo bruto foi influenciada pela notícia de que os estoques norte-americanos de petróleo caíram 4 milhões de barris entre as semanas terminadas em 23 e 30 de outubro. Analistas esperavam aumento de 1,5 milhão de barris, conforme levantamento da agência Bloomberg.


Câmbio


No mercado cambial, o dólar manteve sua trajetória de baixa e fechou o pregão desta quarta-feira cotado a R$ 1,733 para venda, em queda de 0,74% frente ao real.

Fluxo cambial

O fluxo cambial em outubro registrou ingresso líquido de US$ 14,598 bilhões, segundo dados divulgado nesta quarta-feira pelo Banco Central. O valor é o maior desde junho de 2007, quando o Brasil havia recebido US$ 16,561 bilhões, e muito diferente do observado em outubro de 2008, em meio ao agravamento da crise financeira, quando o País havia perdido US$ 4,639 bilhões.

Na última semana do mês, entre os dias 26 e 30, já sob as novas regras de tributação de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para o capital estrangeiro, o fluxo cambial teve ingresso líquido de US$ 1,757 bilhão, sendo que a conta financeira contribuiu com US$ 1,085 bilhão desse resultado. Os US$ 672 milhões restantes foram obtidos pelo segmento comercial.

(Com informações da Reuters e da Agência Estado)

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