segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Estudo para 17 de Novembro

IBOV em pregão de vencimento de opções tem forte valorização de 1,99%, aos 66.627 pontos com giro financeiro turbinado de R$ 10,234 Bi.

O otimismo com novos sinais de recuperação das economias centrais, que impulsionaram os preços das commodities, deu o tom nos negócios da bolsa paulista nesta segunda-feira marcada pelo exercício de opções.

No plano macro, o dia foi marcado por boas notícias das duas maiores economias do mundo. Os Estados Unidos informaram que suas vendas no varejo subiram 1,4% em outubro, mais do que a expansão de 1% prevista por analistas.

Pouco antes, o Japão reportara crescimento de 1,2% de seu PIB no terceiro trimestre, marcando a segunda expansão consecutiva e superando a previsão de analistas, de avanço de 0,7%.

Segundo profissionais do mercado, esses números endossaram a leitura de que a economia global está se levantando da crise, dando força às apostas em aumento da demanda por commodities, que subiram com vontade. O barril do petróleo avançou mais de 3%.

Foi a alta das ações de empresas de matérias-primas, especialmente as de metais, que levou o principal índice europeu de ações a atingir o maior nível em 13 meses.

Na bolsa paulista, passado o exercício de opções, que movimentou R$ 3,63 bilhões, as ações preferenciais da Vale ampliaram os ganhos, até fecharem o dia valendo R$ 42,64, com avanço de 3,75%.

Ao mesmo tempo, resultados de companhias domésticas acima das expectativas deram combustível para as perspectivas mais positivas. Foi o caso de Fibria, que voltou ao azul no terceiro trimestre e fez analistas estimarem novas medidas da companhia para reduzir o endividamento. A ação subiu 4,8%, a R$ 27,29.

Bolsas de NY

O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em alta de 1,45%, a 1.109 pontos, acumulando no ano forte alta de 22,81%.

O Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, encerrou o pregão em valorização de 1,38%, atingindo 2.198 pontos e subindo 39,37% no ano, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou alta de 1,33% chegando a 10.407 pontos e acumulando no ano forte alta de 18,58%.

Liderando os ganhos no índice S&P 500, os papéis da Sprint Nextel dispararam 12,9%, após a companhia anunciar o pagamento de US$ 1 bilhão em dívidas, limpando seu balanço patrimonial. Por conta disso, o Credit Suisse elevou sua recomendação às ações de neutra para "acima da média do mercado".

Seguindo logo atrás, as ações da Titanium Metals subiram 9,98%, após a empresa firmar um novo acordo de fornecimento com a Boeing. Os ativos da fabricante de aviões ficaram no ponto máximo de valorização do Dow Jones, com ganho de 3,55%.

Bolsas da Europa

Na Europa, os principais índices das bolsas encerram em alta. Em Londres, o índice FT-100 subiu 1,63% e fechou com 5.382 pontos; em Paris, o índice CAC-40 avançou 1,50% e fechou com 3.863 pontos; em Frankfurt, o índice Dax-30 subiu 2,07% e fechou com 5.804 pontos.

Petróleo


Respondendo à queda do dólar frente às divisas globais e ao fluxo positivo de noticias internacionais, com dados econômicos dos EUA e do Japão, as cotações de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (16).

A cotação do barril de petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, encerrou a US$ 78,76, alta de 4,24% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em dezembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 78,90 por barril, subindo 3,33%.

Dólar

No mercado cambial, o dólar teve um dia de baixa. A moeda norte-americana fechou a segunda-feira negociada a R$ 1,711 para venda, em queda de 0,64% frente ao real.

IOF


Com a semana repleta de destaques pela frente, o mercado doméstico de câmbio aguarda um pouco mais de volatilidade nas cotações do dólar ante o real nos próximos dias. Ainda assim, o vaivém tende a ser limitado pela cautela em relação à perspectiva de que novas medidas para evitar a apreciação cambial sejam adotadas.

Boa parte dos especialistas diz que o governo estuda mudanças mais duradouras, ao contrário da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o capital estrangeiro, o que é considerado uma medida paliativa. Assim, a divulgação de novidades cambiais poderia demorar um pouco mais. Porém, ainda há uma corrente que acredita na adoção de medidas imediatas como, por exemplo, a elevação das alíquotas do IOF.

(Com informações da Agência Estado, Infomoney e da Reuters)

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