quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Estudo para 12 de Novembro de 2009

IBOV em pregão marcado pela oscilação fecha com leve alta de 0,19% aos 66.431 pontos, o movimento financeiro foi de expressivos R$ 6,95 Bi.

Em três dias de ganhos, o indicador acumula alta de 3,05%. No mês, o avanço é de 7,94% e, no ano, de 76,91%. Na pontuação mínima de hoje, o Ibovespa atingiu 66.028 pontos (baixa de 0,42%) e, na máxima, 67.170 pontos (alta de 1,31%).

No Brasil, o mercado está de olho no balanço da Petrobras, que será divulgado na sexta-feira à noite. Hoje, os papéis ON da estatal subiram 0,69% e os PN avançaram 0,51%. A estatal anunciou hoje uma nova descoberta de petróleo no Bloco 15/06, no qual possui 5% de participação, nas águas profundas de Angola. Vale ON teve queda de 0,19%, enquanto PNA recuou 0,75%.

A VCP e a Aracruz estão entre as principais altas do Ibovespa na sessão, impulsionadas pelas notícias da China e pela declaração do Goldman Sachs de que as empresas se beneficiarão da baixa oferta de celulose, e conferiu a Fibria - união das duas empresas - a recomendação de compra. Assim, os ativos da VCP atingiram sua maior cotação em duas semanas. Considerando as boas perspectivas para o setor, os ativos da Klabin também avançaram no Ibovespa.

Além disso, destaque para o avanço das ações da AmBev, que subiram na sessão depois de notícia veiculada na mídia que afirmou que a empresa vai aumentar os preços - apoiando a perspectiva "muito positiva" do Credit Suisse para o próximo ano.

Por outro lado, os papéis da MMX estão entre as maiores quedas da sessão, na expectativa da divulgação dos resultados trimestrais da empresa, esperada após o encerramento do pregão. Os ativos da Br Foods também recuaram no Ibovespa, assim como Telesp, Duratex e Embraer.

Bolsas americanas


Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam o dia em alta, fortalecidos por comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de Dallas, Richard Fisher, reforçando a perspectiva de manutenção de juros baixos no país.

Em dados ainda preliminares, o índice Dow Jones subiu 0,43%, para 10.291 pontos, a maior pontuação de fechamento do ano. O índice Nasdaq avançou 0,74%, para 2.166 pontos, enquanto o S&P 500 fechou em alta de 0,50%, aos 1.098 pontos.

Ontem à noite, Fisher disse estar ciente da eventual pressão que os juros pequenos exercem sobre o dólar, mas afirmou que vê mais pressões deflacionárias do que inflacionárias sobre a economia dos EUA. Assim, ele alimentou o prognóstico de continuidade da política monetária frouxa no país. Neste cenário, os investidores tendem a se afastar de ativos considerados seguros, como o dólar, em direção aos ativos de maior risco, que incluem as ações, para atingir retorno mais altos.

Durante o dia de hoje, no entanto, o volume de negociações nas Bolsas era baixo, devido em parte ao feriado do Dia do Veterano nos EUA. As informações são da Dow Jones.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (11), conforme dados sobre as importações chinesas do produto animaram os mercados. Vale lembrar que a China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo, atrás apenas dos Estados Unidos.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, encerrou cotada a US$ 77,95, alta de 0,58% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em dezembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 79,28 por barril, subindo 0,29%

Dólar


Após iniciar o dia com desvalorização em torno de 0,9%, o dólar comercial foi ganhando forças ao longo do pregão, invertendo a tendência negativa durante a tarde. Dessa forma, a moeda fechou esta quarta-feira (11) em alta pela segunda sessão consecutiva, sendo cotada na venda a R$ 1,725 - variação positiva de 0,47%.

(Com dados da AE, Infomoney e Portal IG Economia)

Gráficos (Vídeo)


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