sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Fechamento da semana 13 de Novembro.

IBOV reage e fecha em alta de 1,36% aos 65.325 pontos, o giro financeiro foi de R$ 6,677 Bi.

No mês, a elevação atinge 6,14% e, no ano, 73,97%. Hoje, o índice registrou 64.229 pontos na mínima do dia (-0,34%) e 65.788 na máxima (+2,08%).

As ações PNA da Vale, assim como ontem, lideraram o giro financeiro, com R$ 1,094 bilhão. Os papéis da mineradora foram beneficiados pelo relatório divulgado ontem pelo Citi que informava que a primeira rodada de negociações sobre o preço do minério em 2010 já começou. Segundo o analista Alexander Hacking, os produtores do insumo estão pedindo aumentos de 30% a 35%.

Além do relatório, os metais também fecharam, na sua maioria, em alta, ajudando os papéis a subir. As ações da mineradora, assim como as da Petrobras, ainda foram beneficiadas pelo vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, com os investidores já se antecipando ao exercício. Vale ON avançou 1,74% e PNA, 1,23%.

Petrobras não teve um incentivo do petróleo, que, entretanto, também não atrapalhou, ao registrar recuo. O contrato para dezembro terminou em baixa de 0,77%, a US$ 76,35 o barril. As ações, no entanto, voltaram a precificar o balanço trimestral que foi divulgado após o fechamento do mercado, hoje. Petrobras ON, +0,94%, e PN, +0,76%.

Ontem à noite, a estatal informou que os resultados da perfuração do quarto poço na área do Plano de Avaliação de Tupi reforçam as estimativas do potencial de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo leve e gás natural recuperável nos reservatórios do pré-sal daquela área, localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos.

Dentre os últimos números trimestrais conhecidos, BRF Brasil Foods anunciou seu primeiro resultado consolidado com a Sadia. A empresa registrou lucro líquido de R$ 211 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 1,633 bilhão no mesmo período de 2008. Os papéis ON caíram 4,18%.

A maior alta do Ibovespa foi registrada pela Cyrela (+6,28% a ON), puxada pelo lucro líquido recorde no terceiro trimestre de 2009, de R$ 264,103 milhões, um aumento de 239% ante os R$ 77,899 milhões de igual período de 2008.

Petrobrás

A Petrobras (PETR3, PETR4), maior empresa brasileira em valor de mercado, registrou um lucro líquido de R$ 7,303 bilhões no terceiro trimestre de 2009, montante 26% inferior ao reportado no mesmo período de 2008.

No acumulado de janeiro a setembro, o lucro líquido consolidado chegou a R$ 20,853 bilhões, o que reflete "a redução dos preços de vendas, as perdas cambiais sobre os ativos no exterior, a despesa extraordinária com participação especial e o benefício fiscal sobre juros sobre capital próprio", de acordo com a estatal.

Na comparação com os números do segundo trimestre de 2009, os resultados da companhia mostraram avanço das receitas, que passaram de R$ 44,6 bilhões no segundo quarto do ano para R$ 47,8 bilhões entre julho e setembro deste ano. Por outro lado, o Ebitda declinou de R$ 17,5 bilhões para R$ 13,9 bilhões na passagem trimestral.

Bolsas de NY


Os principais índices acionários dos EUA fecharam em alta, impulsionados por resultados corporativos mais fortes que o previsto e por previsões positivas de empresas do setor de varejo sobre o setor de consumo. Às 19h03 (de Brasília), com dados de fechamento preliminares, o Dow Jones subia 0,72%, para 10.270 pontos, puxado pelo avanço de componentes como a Walt Disney (+4,92%), que ontem apresentou crescimento de 18% no lucro do quarto trimestre fiscal em relação a igual período do ano passado, superando as previsões de analistas. O Nasdaq ganhava 0,88%, para 2.167 pontos, enquanto o S&P 500 tinha alta de 0,57%, para 1.093 pontos.

As ações da Goodyear subiam 4,15% depois de terem seu grau de recomendação elevado para "comprar", de "neutro", pelo Goldman Sachs. As varejistas Abercrombie & Fitch e a J.C. Penney avançavam respectivamente 10,88% e 6,50% após ambas apresentarem resultados trimestrais mais fortes que o esperado.


Bolsas Européias


Os principais índices das Bolsas europeias fecharam o dia em alta, com exceção da Bolsa de Paris, que recuou 0,05%, para 3.806,01 pontos. O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 subiu 0,5%, para 247,80 pontos. Em Londres, o índice FT-100 encerrou o dia em alta de 0,38%, aos 5.296,38 pontos, enquanto o Dax, de Frankfurt, avançou 0,40%, para 5.686,83 pontos. O Ibex-35, da Bolsa de Madri, subiu 0,27%, para 11.867 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo nesta sexta-feira (13), conforme investidores avaliavam dados da economia norte-americana divulgados durante o dia.

A cotação do barril de petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, encerrou a US$ 75,55, queda de 0,61% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em dezembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 76,35 por barril, caindo 0,76%.


Dólar


No mercado cambial, o dólar interrompeu uma sequência de três pregões de alta e fechou a sexta-feira em patamares negativos, devolvendo parte dos ganhos acumulados ao longo da semana. A moeda norte-americana encerrou o dia negociada a R$ 1,722 para venda, em queda de 0,97% frente ao real. Com do recuo de hoje, o dólar acumula perdas de 1,37% no mês.

(Com informações da Agência Estado e Infomoney)

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