sexta-feira, 19 de junho de 2009

Estudo para 22 de Junho - Fechamento da semana

Depois de quatro pregões negativos IBOV sobe 0,92%, aos 51.373 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3,77 bilhões. Apesar do resultado de hoje,a Bovespa encerra a semana com queda acumulada de 4%.

O setor financeiro foi destaque de alta, assim como as ações da BM&FBovespa, que avançaram embaladas pela redução da taxa básica de juros (Selic), com consequente queda na remuneração dos investimentos de renda fixa. Bradesco PN teve alta de 0,96%, Itaú Unibanco PN, 1,53%, BB ON, 2,44%, BM&FBovespa ON, 3,18%.

Petrobras também foi destaque de alta. A ação ordinária (ON) subiu 1,25% e a preferencial (PN), 0,60%. Ontem à noite, a estatal anunciou que a produção total de petróleo e gás natural, considerando os campos do Brasil e do exterior, cresceu 7,6% em maio na comparação com maio do ano passado e 1,1% ante abril.

Apesar da alta dos metais, Vale caiu: a ON perdeu 0,11% e a PNA recuou 0,35%. Hoje, a mídia da província chinesa de Shanxi informou que as siderúrgicas locais assinaram acordos de fornecimento de minério de ferro com Vale, Rio Tinto e BHP Billiton.

Destaque da sessão hoje foi Redecard ON, que subiu 5,87%, na terceira maior elevação do Ibovespa. A proximidade da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da concorrente VisaNet ajudou a explicar esse movimento. Na operação da VisaNet, o período de reserva de ações da oferta secundária termina na quarta-feira da próxima semana. O início da negociação dos papéis em bolsa está previsto para o dia 29 de junho.

Bolsas de NY

Um misto de ganhos do setor de tecnologia e de baixas de papéis do setor bancário justificaram um fechamento desigual entre as bolsas de Nova York. O Dow Jones caiu 0,19%, para 8.539 pontos, enquanto o Standard & Poor's registrou alta de 0,31%, para 921 pontos, e o Nasdaq ganhou 1,09%, para 1.827 pontos.
Entre os papéis do setor de tecnologia se destacaram os da Microsoft, que avançaram 2,5% (US$ 24,09) após o Goldman Sachs avisar que a empresa pode ter ganhos superiores ao previsto devido à melhora das vendas. As ações da Apple ganharam 1,3% (US$ 137,61) e as da Novell subiram 8,5% (US$ 4,61).

Em contrapartida, as petroleiras tiveram perdas devido à baixa dos preços do petróleo nesta jornada. As ações da Chevron caíram 0,54% (US$ 68,06) e as da ExxonMobil recuaram 0,55% (US$ 71,05). Hoje o petróleo voltou a ser cotado abaixo de US$ 70 devido a incertezas sobre o comportamento da demanda global pelo produto.

Deu suporte para o fechamento em alta de alguns índices, a alta de ações do setor bancário como as do JP Morgan, que subiram 2,3% (US$ 34,94).

Bolsas da Europa

As bolsas europeias terminaram a sexta-feira em alta, repercutindo o sentimento de melhora econômica instalado nos mercados. As ações reagiram em alta às declarações dos líderes europeus que acreditam que a Europa caminha para uma recuperação sustentada.

O índice CAC-40, da bolsa de Paris, subiu 0,85%, para 3.221 pontos. Em Frankfurt, o DAX ganhou 0,04%, para 4.839 pontos e, em Londres, o FTSE-100 avançou 1,52%, para 4.345 pontos. As bolsas de Madri, Milão e Lisboa subiram 2,10%, 0,59% e 1,73%, respectivamente.


Petróleo


Após dois dias consecutivos de alta, as cotações do barril de petróleo voltaram a cair nesta sexta-feira (19) com investidores apreensivos com os impactos do aumento de produção de gasolina nos EUA frente à instabilidade da demanda no país.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 69,19 no pregão desta sexta-feira, com baixa de 2,60% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York encerrou cotado a US$ 69,55 por barril, queda de 2,55% frente ao fechamento anterior.


Dólar

Após operar em queda de quase 1%, o dólar ganhou força e terminou as negociações desta sexta-feira (19) estável frente ao real. A moeda americana fechou cotada a R$ 1,974, sem alterações frente à vespera. Já no acumulado da semana, o dólar apontou elevação de 2,4%,primeira valorização semanal nas últimas cinco semanas.

Novamente, o pregão foi marcado pelas atuações do Banco Central (BC) no mercado cambial. A autoridade monetária realizou mais um leilão visando à rolagem dos contratos de swap cambial que vencerão em 1º de julho de 2009.

O BC colocou 56% do lote de 12. 930 contratos que ofertou. A operação movimentou US$ 351,8 milhões. Ontem, a autoridade monetária rolou 66% do lote ofertado, ou US$ 1,09 bilhão.

(Com informações do Valor Online, Reuters e Agência Estado, Infomoney)

Gráficos




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