quarta-feira, 17 de junho de 2009

Estudo para 18 de Junho de 2009

Terceira queda seguida do IBOV,o principal índice brasieliro caiu 0,31%, aos 51.045 pontos.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN caiu 1,53%, para R$ 32,05; Vale PNA recuou 0,93%, a R$ 31,88; Itaú Unibanco PN perdeu 0,55%, para R$ 30,56; BM & FBovespa ON aumentou 0,26%, cotada a R$ 11,21; e Bradesco PN teve desvalorização de 0,94%, para R$ 29,27.

Destaque hoje para o ínicio do período de reserva para a IPO da VisaNet, o período de reservas termina dia 24, as ações devem ser precificadas entre R$ 12,00 e R$ 15,00. Esta IPO promete ser uma das maiores, alguns especulam inclusive que irá superar a recordista OGX de Eike Batista.

Bolsas de NY

Durante o dia, os agentes analisaram o anúncio da nova regulação financeira nos EUA. Segundo o presidente Barack Obama, a mudança - a mais expressiva desde a década de 1930 - tem como objetivo aumentar os poderes do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) para controlar os mercados e evitar crises como a atual.

Além do discurso de Obama, outros fatores pesaram sobre os mercados. A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou as notas de risco de crédito (ratings) de 22 bancos dos EUA.

Em Wall Street, a instabilidade foi grande, com os índices devolvendo os ganhos da tarde na última meia hora de pregão. O índice Dow Jones caiu 0,09%, para 8.497 pontos, e o S&P 500 recuou 0,14%, para 910 pontos. Mas o Nasdaq garantiu alta de 0,66%, a 1.808 pontos.

Bolsas da Europa

As bolsas da Europa fecharam em queda, pela quarta sessão consecutiva. Além do movimento dos preços de commodities e das ações de empresas ligadas a matérias-primas, os agentes seguiram alguns papéis do setor de varejo e de bancos.

Afetou nos negócios o menor apetite a risco de muitos investidores. Também mereceu atenção o andamento das atividades em Wall Street, que refletem o desempenho de indicadores econômicos dos EUA e a proposta do presidente Barack Obama para mudar a regulamentação financeira americana.

Em Londres, o FTSE-100 caiu 1,16%, para 4.278,46 pontos, fechando pela primeira vez desde 1º de maio abaixo da marca de 4,3 mil pontos. Em Paris, o CAC-40 cedeu 1,64%, ficando em 3.161,14 pontos. O DAX, em Frankfurt, encerrou aos 4.799,98 pontos, com baixa de 1,86%.



Petróleo


Após apresentar queda por três sessões consecutivas, o petróleo voltou a fechar com valorização em Londres e Nova York nesta quarta-feira (17), refletindo principalmente a queda nos estoques norte-americanos do produto.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 71,03 no pregão desta quarta-feira, alta de 0,87% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York fechou a US$ 70,85 por barril, configurando alta de 0,79%.

Entre as semanas terminadas em 5 e 12 de junho, o nível dos estoques de óleo bruto nos EUA recuou 3,9 milhões de barris. O recuo foi maior que as projeções do mercado. Vale lembrar que os Estados Unidos são o maior consumidor mundial da commodity.

Dólar

No mercado cambial, após operar em alta durante todo o dia, o dólar teve uma reviravolta no final das negociações e fechou em baixa. A moeda americana encerrou a sessão cotada a R$ 1,962, com desvalorização de 0,10% frente ao real.

(com dados de Valor Online, Infomoney e IG Economia)


Gráficos






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