segunda-feira, 15 de junho de 2009

Estudo para 16 de Junho de 2009

IBOV fecha com perdas de 2,88% aos 52.018 pontos, durante o pregão as perdas bateram os 4%, com um alívio no final do dia. A conjunção de fatores (vencimento de opções e desvalorização do preço das commodities)pesou muito hoje !!!!

Durante a sessão, a Bovespa foi influenciada pela redução no preço das principais commodities, como o petróleo e os metais. Essa baixa no preço do petróleo e dos metais teve impacto direto sobre os principais papéis do Ibovespa.

Outro fator que pesou foi o vencimento de opções sobre ações na Bovespa. Os investidores atuam de forma tal que os preços das ações se aproximem daqueles valores que mais os favorecem quando a opção for exercida. No total, o exercício movimentou R$ 2,66 bilhões, segundo informou a Bovespa. O montante é 7,25% superior ao registrado em maio - quando o vencimento girou R$ 2,48 bilhões - e o maior desde maio de 2008.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN caiu 1,91%, para R$ 33,30; Vale PNA recuou 1,35%, a R$ 32,70; Itaú Unibanco PN perdeu 3,43%, para R$ 30,92; BM & FBovespa ON diminuiu 4,88%, cotada a R$ 11,09; e Bradesco PN teve desvalorização de 2,81%, a R$ 29,65.

Bolsas de NY

Em Wall Street, o tom negativo segue as conversas do fim de semana de ministros de Finanças do chamado Grupo dos Oito (G8), que não chegaram a medidas concretas para amenizar a crise. O índice Dow Jones caiu 2,13%, para 8.612 pontos. Já o S&P 500 recuou 2,38%, para 923 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 2,28%, a 1.816 pontos.


Bolsas da Europa


Na Europa, o pessimismo também "deu as cartas" no dia. Em Londres, o FTSE-100 encerrou com desvalorização de 2,61%, aos 4.326 pontos. O DAX, de Frankfurt, cedeu 3,54%, para 4.890 pontos. Em Paris, o CAC 40 fechou aos 3.220 pontos, com perda de 3,20%.

Petróleo

Os preços do petróleo caíram nesta segunda, cedendo à valorização do dólar ante o euro e ao declínio dos mercados de ações norte-americano. Em Nova York, o contrato com vencimento em julho caiu US$ 1,42, ou 1,97%, para US$ 70,62 o barril.

Nesta segunda-feira, os investidores abandonaram ativos considerados arriscados - caso do petróleo - e migraram para outros mais seguros, como o dólar, em meio a receios de que o ritmo de recuperação da economia possa ser mais lento que o esperado.

Tanto os contratos futuros do petróleo como os índices do mercado de ações dos EUA passaram a maior parte do dia em queda de aproximadamente 2% após um relatório do Federal Reserve de Nova York revelar que a atividade industrial da região encolheu mais que o esperado em junho.



Dólar

No mercado cambial, o dólar comercial registrou alta frente ao real, acompanhando a tendência da moeda americana no mercado global. A divisa encerrou as negociações cotada a R$ 1,954, com elevação de 1,40%.

Ao longo do dia, a moeda dos EUA também teve fortes ganhos frente ao euro e as demais divisas, acompanhando a tendência de queda na cotação das commodities.

Por aqui, o Banco Central voltou a intervir no mercado, comprando dólares no mercado à vista. Segundo comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin) do BC, a atuação teve início às 15h34 e termina às 15h44. A taxa aceita ficou em R$ 1,9535.

(Com dados da AE, Reuters e Valor Online)


Gráficos










Nenhum comentário:

Postar um comentário