quarta-feira, 10 de junho de 2009

Estudo para 12 de Junho de 2009

IBOV sobe 0,48% fechando aos 53.410 pontos. O giro financeiro foi de R$ 4,879 bilhões.

Hoje, a atenção no mercado interno se volta para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que nesta quarta-feira divulgará os rumos da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 10,25% ao ano. O mercado projeta corte de até 0,75 ponto percentual, o que levará a taxa pela primeira vez abaixo dos 10%. O anúncio do Copom sai ainda nesta noite.

No lado corporativo, a Vale concluiu a negociação do reajuste do preço de referência do minério de ferro e pelotas para 2009 com as siderúrgicas asiáticas. O preço de referência para o minério de ferro fino foi reduzido em 28,2% e o granulado, em 44,47%, em relação ao de 2008.

A Petrobras teve um estímulo a mais para subir, já que o petróleo fechou em alta no exterior. O papel Petrobras ON avançou 0,83% e o PN, 1,10%.

Bolsas de NY

Ainda continua preocupação com a inflação nos Estados Unidos, o que acabou pesando sobre os índices acionários. O Livro Bege, sumário das condições econômicas, divulgado no meio da tarde, também influenciou. Segundo o documento, a economia norte-americana ainda está debilitada.

O Dow Jones terminou o pregão em baixa de 0,27%, aos 8.739,02 pontos, o S&P perdeu 0,35%, aos 939,15 pontos, e o Nasdaq, 0,38%, aos 1.853,08 pontos.

Bolsas da Europa

A percepção de melhora da economia chinesa garantiu mais um dia de valorização nas bolsas europeias, onde se destacaram as ações de empresas ligadas a commodities, como mineradoras e petrolíferas. O FTSE-100, de Londres, fechou com alta de 0,73%, aos 4.436 pontos.
O DAX, de Frankfurt, encerrou com ganho de 1,07%, para 5.051 pontos. Em Paris, o CAC 40 terminou aos 3.315 pontos, com valorização de 0,56%.

As ações da Xstrata subiram 6,9% em Londres e as da Vedanta avançaram 8,52%. Outra empresa extrativista, a Kazakhstan, listada em Londres, também viu seus papéis ganharem 8,07%.

A valorização foi impulsionada por indicadores chineses que mostraram aumento de 8,9% na produção industrial do país no mês de maio, o que contribuiu para o entendimento de que o grande consumidor de matérias primas continua com a economia robusta.

No setor de petróleo, os papéis da BP subiram 0,21%, as ações da Royal Dutch Shell ganharam 0,33% e as da Total avançaram 0,75%. Desde ontem, os preços do petróleo estão testando novos níveis acima de US$ 70 por barril, algo que não ocorria desde novembro.

Os bancos também continuaram demonstrando recuperação, com destaque para as ações do HSBC, que subiram 3,52% em Londres. Os papéis da Adidas subiram 6,66% em Frankfurt, após melhora da recomendação por parte do HSBC de "abaixo da média de mercado" para "acima da média de mercado".


Petróleo


Os preços do petróleo consolidaram seus lucros nesta quarta-feira (10) em Londres e Nova York, encerrando acima da barreira dos US$ 70, estimulados por uma queda das reservas nos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de petróleo tipo WTI para entrega em julho terminou a US$ 71,33, em alta de US$ 1,32.

Na InterContinental Exchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com o mesmo vencimento ganhou US$ 1,18, a US$ 70,80. O petróleo manteve assim seus lucros da terça-feira, quando terminou o dia cotado acima dos US$ 70 pela primeira vez em oito meses.

Dólar


O dólar encerrou a quarta-feira (10) em alta. A moeda norte-americana chegou a abrir o dia em queda, mas “virou” ainda pela manhã e fechou em alta de 0,67%, cotado a R$ 1,951 para venda.

A moeda norte-americana foi pressionada, no mercado doméstico, por um movimento global de valorização e pelo receio de eventual mudança na taxa básica de juros dos Estados Unidos.

(Com informações da Reuters, Agência Estado e Valor Online)


Gráfico IBOVESPA


Véspera de feriado, vamos postar apenas o gráfico do IBOV, amanhã disponibilizaremos mais estudos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário