quinta-feira, 7 de maio de 2009

Estudos para 8 de Maio de 2009

IBOV finalmente tem um dia de realizações, corrigindo 2,8% e fechando aos 50.058 pontos, desencadeado por maus resultados coorporativos e "stress test" dos bancos americanos.

Com grande participação de Vale, Gerdau e bancos, o IBOV chegou a cair abaixo de 50 mil pontos, mas conseguiu garantir esse patamar no fechamento. No mês, o índice acumula alta de 5,86% e, no ano, alta de 33,31%. O giro financeiro desta quinta-feira foi de R$ 5,7 bilhões.

Dow Jones caiu 1,20%, o Standard & Poor's 500 fechou com desvalorização de 1,32%. O eletrônico Nasdaq tombou 2,44%. Os indicadores do dia foram positivos, mostrando menor procura por seguro desemprego na variação semanal, e maior produtividade do trabalhador no primeiro trimestre.

No Brasil, Vale, siderúrgicas - destaque para Gerdau - e bancos estiveram à frente das ordens de vendas, que contaram com a atuação dos estrangeiros. Petrobras também acabou virando para baixo, depois de uma abertura positiva, mas seu recuo foi limitado pela alta do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato de petróleo com vencimento em junho terminou em US$ 56,71 por barril, com variação positiva de 0,66%.

A ação ordinária (ON) da Petrobras perdeu hoje 1,92%, e a preferencial (PN), -1,75%. Em entrevista à Agência Estado, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse apostar na capitalização da empresa por meio de reservas atualmente nas mãos do governo como uma forma de viabilizar a exploração de petróleo do pré-sal, sem promover uma alavancagem da estatal superior à meta de 35%.

Vale ON caiu 3,75% e PNA, -3,23%. Ontem à noite, a mineradora anunciou seu balanço do primeiro trimestre, no qual revelou queda de 32,5% no lucro líquido, para US$ 1,363 bilhão, pelo padrão contábil dos EUA.

Gerdau PN recuou 4,99%. A empresa teve queda de 96,7% no lucro líquido do primeiro trimestre, para R$ 34,999 milhões, em relação a igual período do ano passado. Metalúrgica Gerdau PN terminou em -5,07%, CSN ON, em -2,83%, e Usiminas PNA, -1,94%.

Nos bancos, o destaque de baixa ficou com o Itaú Unibanco, que recuou 7,57% na ação PN e 4,55% na ON. A queda foi bancada pela volta dos rumores de que o Bank of America poderia se desfazer das ações que detêm no banco brasileiro. Bradesco PN perdeu 4,37% e BB ON, 5,03%.

Dólar

Depois de oscilar durante o dia, o dólar fechou os negócios desta quinta-feira (7) em baixa ante o real. A moeda americana sofreu desvalorização de 0,14%, e ficou cotada a R$ 2,109, o menor valor desde 30 de outubro de 2008

A cotação atual do dólar está testando níveis registrados há seis meses e isso ajudou a inibir os negócios, diante da realização de lucros nas Bolsas norte-americanas e brasileira, disse a economista Mariana Costa, da Link Investimentos. O Banco Central não atuou no mercado de câmbio hoje.

Gráficos:

Os gráficos de IBOV, DJ, PETRO e VALE deram uma aliviada nos indicadores que se apresentavam fortemente comprados (IFR e Estocástico, que são a base de meu trade system), os candles também voltaram para dentro das Bandas de Bollinger. Lembrem-se que amanhã é dia de payroll ( o relatório de desemprego nos EUA), mais emoção no pregão. Um pouco de noticiário junto aos gráficos não faz mal algum !!!!





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