quarta-feira, 20 de maio de 2009

Estudo para 21 de Maio de 2009

Apesar de grande parte do dia o IBOV ter ficado acima dos 52.000 o pregão de hoje fechou com pequena desvalorização de 0,20% aos 51.245 pontos, no intraday tivemos a máxima de 52.640 pontos

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN subiu 1,31%, para R$ 33,15; Vale PNA recuou 0,03%, a R$ 33,30; Itaú Unibanco PN ganhou 1,96%, para R$ 30,03; BM & FBovespa ON diminuiu 4,77%, cotada a R$ 10,38; e Bradesco PN teve valorização de 0,17%, a R$ 28,55.

As ações da Sadia e da Perdigão sustentaram a Bovespa em terreno positivo ao longo do dia. O anúncio da fusão das companhias foi bem avaliado pelo mercado e os papéis das duas empresas recuperaram as perdas de ontem. Sadia PN subiu 8,56% e Perdigão ON, 8,71%, as maiores altas do dia.

A Bolsa de Nova York fechou em queda nesta quarta-feira, afetada pelas previsões sombrias do Federal Reserve e pela queda da Hewlett-Packard: o Dow Jones perdeu 0,62% e o Nasdaq 0,39%.

Dólar


O dólar seguiu a trajetória de queda nesta quarta-feira (20) e encerrou cotado a R$ 2,030, em queda de 0,25%. Entretanto, a nova atuação do Banco Central no mercado à vista impediu a baixa mais acentuada da moeda, que chegou a valer R$ 2,01.

O Banco Central (BC) manteve as atuações diárias no câmbio e voltou a comprar moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 15h17 e terminou às 12h27. A taxa aceita ficou em R$ 2,0188. Após a atuação da autoridade monetária, o dólar reduziu a trajetória de queda.


Europa: bolsas avançam pelo quinto dia consecutivo


As bolsas de valores da Europa terminaram em alta nesta quarta-feira, em uma sessão agitada, ampliando a série de ganhos para cinco dias. As ações relacionadas a commodities foram as que demonstraram maior firmeza, diante do avanço dos preços do petróleo e dos metais.

O índice FTSEurofirst 300, referência das principais praças da região, subiu 0,3%, para 874 pontos, tendo variado entre 877 e 867 pontos, segundo dados preliminares.

O indicador, que despencou 45% em 2008, saltou para o maior patamar em mais de quatro meses na terça-feira e acumula alta de 35% frente à miníma histórica em 9 de março.

"As ações cíclicas conduziram o mercado, os preços das commodities estão bem firmes. Não há notícias lá fora particularmente fortes e investidores estão perguntando quais são os motivos - que é o preço do petróleo subindo hoje", disse Philip Lawlor, estrategista da Nomura.

"Investidores ainda querem montar posições em ações cíclicas, já que elas estão extremamente desvalorizadas", afirmou Lawlor.

Os papéis do segmento de energia se fortaleceram, com o petróleo se mantendo acima da faixa de US$ 61 o barril.

As ações do BG Group, da British Petroleum, da Royal Dutch Shell e da Total avançaram entre 0,6% e 1,3%.

As mineradoras também registraram ganhos, impulsionadas pela alta dos preços dos metais, com o cobre subindo 1,6%.

A Lonmin disparou 7,9%, enquanto Anglo American, Antofagasta, BHP Billiton, Eurasian Natural Resources Corporation, Rio Tinto e Xstrata saltaram entre 0,7% e 4%.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,31%, a 4.468 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 1,6%, para 5.038 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,87%, para 3.303 pontos. Em Milão, o índice Mibtel avançou 1,89%, para 16.135 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 teve valorização de 0,51%, para 9.389 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,52%, a 7.290 pontos.

Gráficos:










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