sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Fechamento da Semana - Sexta 28 de Agosto de 2009

IBOV fecha o dia praticamente estável, com leva queda de 0,01%, para 57.700 pontos. Na semana, a Bolsa terminou estável. Já no mês, o Ibovespa ainda acumula valorização de 3,0%.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN reforçou a trajetória de queda e tombou 0,94%, para R$ 32,55; Vale PNA, por sua vez, ganhou 0,74% (R$ 32,55); Itaú Unibanco PN cedeu 0,08% (R$ 35,40); BM & FBovespa ON subiu 0,25%, (R$ 12,01); e Bradesco PN teve valorização de 0,64%, a R$ 31,10.

Destaques da Semana

Os papéis da Cosan (CSAN3) terminaram esta semana como principal destaque positivo dentre os ativos que compõem o Ibovespa, acumulando alta de 13,95%, fechando o pregão desta sexta-feira cotadas a R$ 21,40, respondendo a alta do açúcar nos mercados internacionais.

No mesmo período, o índice paulista acumulou leve queda de 0,05%. Desde o início do ano, os papéis da companhia acumularam uma alta de 90,39%.

Vindo de uma série de cinco altas consecutivas, o desempenho reflete a valorização do açúcar nos mercados internacionais. O produto, inclusive, atingiu seu maior patamar de preço em 28 anos nesta sexta-feira (28).

Conforme os analistas do Citi apontam em seu relatório semanal sobre o setor, as condições "mais apertadas" do mercado contribuíram para a valorização do açúcar. O banco norte-americano também recomenda a compra dos ativos da Cosan e da São Martinho (SMTO3), que segundo ele, se beneficiarão das condições do setor.

Ademais, os analistas também ressaltam a possibilidade de eliminação das tarifas de importação do açúcar nos Estados Unidos, o que já foi requerido por grandes empresas do setor.

Também se destacaram positivamente nesta semana os papéis da JBS (JBSS3, R$ 7,95, +7,14%), da Sabesp (SBSP3, R$ 33,60, +6,70%), da Telemar (TNLP4, R$ 30,49, +6,24%), da Eletropaulo (ELPL6, R$ 35,85, +5,44%) e da Brasil Telecom (BRTO4, R$ 13,69, +4,98%).

Bolsas de NY

Durante o dia, os investidores reagiram à divulgação dos dados sobre gasto pessoal nos Estados Unidos, que apresentou alta de 0,2% em julho, puxado pelo programa de incentivo de troca de carros antigos que aumentou a demanda por veículos.

Como resultado, em Wall Street, os índices encerraram com rumos divergentes. O Dow Jones teve queda de 0,38%, para 9.544 pontos, e o S&P 500 declinou 0,20%, para 1.028 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,05%, a 2.028 pontos.

Europa e Ásia

Hoje foi confirmado o recuo de 0,7% no Produto Interno Bruto (PIB) da Grã-Bretanha no segundo trimestre, resultado levemente inferior ao 0,8% da primeira divulgação. Os dados vieram acima das expectativas do mercado.

Na Europa, as bolsas encerraram em terreno positivo, puxadas pelo setor de tecnologia. Já na Ásia, grande parte das bolsas de valores terminou em alta nesta sexta-feira, conduzidas por ações do setor de tecnologia, com o aumento da confiança em uma recuperação sustentável. Contudo, o mercado acionário de Xangai contrariou a tendência, caindo quase 3% em meio a temores de que bancos reduzam empréstimos.

Petróleo


SÃO PAULO - As cotações do petróleo terminaram a sexta-feira (28) em alta, respondendo a indicadores positivos para o setor nos EUA e dados sobre a economia do Reino Unido.

O contrato com vencimento em outubro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou cotado a US$ 72,74 por barril, com leve alta de 0,34% frente ao fechamento anterior.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 72,79 no pregão desta sexta-feira, avançando 0,33% em relação ao último fechamento.


Dólar

No mercado cambial, o dólar manteve nesta sexta-feira (28) a tendência registrada ao longo de toda a semana e voltou a registrar elevação frente ao real. A moeda americana fechou as negociações com alta de 0,75%, para R$ R$ 1,880.

Com o resultado, a divisa consolidou sua tendência de avanço e fechou a semana com elevação acumulada de 2,7%. Já no mês de agosto, faltando apenas um pregão para o fim dos negócios, o dólar registra valorização de 2,5%.

O Banco Central fez no início da tarde um leilão de compra no mercado à vista. A autoridade monetária adquiriu dólar à taxa de corte R$ 1,874, quando a divisa era negociada em alta de 0,54%, a R$ 1,875. Um operador notou que, em dois dias desta semana, o BC extrapolou a quantia que normalmente adquire no mercado à vista - entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões - e comprou, respectivamente, cerca de R$ 500 milhões e R$ 800 milhões.

(Com informações da Reuters, Valor Online, Infomoney e Agência Estado)

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