sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Fechamento da semana 2 de Outubro de 2009

O início do pregão foi de perdas mas IBOV fecha o dia com alta de subiu 1,18%, aos 61.171 pontos. Na semana, a Bolsa acumulou alta de 1,35%.

Em uma sessão bastante positiva no Ibovespa, os ativos de Cyrela, Vivo, Gafisa e CCR estão entre as maiores valorizações. As ações da Vale também avançaram no pregão, assim como GOL e TAM.

Por outro lado, os ativos da Rossi Residencial, Brasil Foods e Duratex recuaram.

A OGX, braço do petróleo do grupo EBX de Eike Batista, anunciou nesta sexta-feira a descoberta de indícios de petróleo em poço na Bacia de Santos. Os papéis tiveram forte avanço na sessão.

As ações ordinárias da PDG Realty foram precificadas em R$ 14,00 no âmbito da oferta pública da empresa, levemente abaixo do último fechamento - assim como os papéis da Rossi Residencial. Os papéis de ambas estreiam na Bolsa na próxima segunda-feira

Um fato pontual contribuiu para os ganhos de hoje. O índice ganhou força conforme a cidade do Rio de Janeiro avançava na disputa pela sede da Olimpíada de 2016. Coincidência ou não, o Ibovespa bateu a máxima do dia, aos 61.332 pontos, logo após a confirmação da vitória brasileira na votação.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN subiu 0,32%, para R$ 34,16; Vale PNA avançou 2,55%, a R$ 36,58; Itaú Unibanco PN ganhou 0,41%, para R$ 36,00; BM & FBovespa ON fechou estável a R$ 12,88; e Bradesco PN teve valorização de 1,19%, a R$ 35,43.

Destaque da semana

Na ponta positiva do Ibovespa nesta sexta-feira (2), as ações da Vivo (VIVO4) terminaram a semana com a maior variação positiva do índice, acumulando alta de 10,32%, cotadas a R$ 46,60. No mesmo período, o índice paulista acumulou ganho de 1,35%.

Os papéis da companhia mantiveram pela segunda semana consecutiva a preferência dos analistas de acordo com o MCI - índice de consenso de mercado elaborado pela InfoMoney.

O indicador, que compila a análise de 24 corretoras e bancos de investimento, atribui a nota 4,60 aos ativos da empresa, que contam com boas perspectivas dos especialistas para os próximos meses.

Recomendações
A avaliação positiva que os analistas fazem da companhia reflete os bons resultados operacionais apresentados no segundo trimestre do ano, quando o lucro líquido atingiu R$ 172,4 milhões.

Após o anúncio, a Standard & Poor's decidiu elevar os ratings da Vivo, afirmando que a alteração das notas refletiu o desempenho consistente da empresa, "mesmo diante de um ambiente mais desafiador, demonstrando a resiliência do setor brasileiro de telecomunicações".

Outros destaques

Também se destacaram positivamente durante o período, os ativos de MMX (MMXM3, R$ 11,35, +9,66%), da CCR (CCRO3, R$ 31,85, +8,44%), do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 36,00, +8,08%), do Bradesco (BBDC4, R$ 35,43, +7,41%) e da Itausa PN (ITSA4, R$ 10,71, +6,99%).

Bolsas de NY

m Wall Street, a Bolsa de Nova York abriu em baixa nesta sexta-feira, concluindo uma semana de decepção em termos de indicadores econômicos. O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou o pregão de hoje em baixa de 0,23%, aos 9.487,67, influenciado pelos números ruins sobre o emprego nos Estados Unidos.

Dados internos e externos dividiram a atenção dos agentes nesta sexta-feira. Por aqui, o foco ficou na produção industrial de agosto, que subiu 1,2% no mês, frente a julho, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a oitava alta mensal do indicador, que atingiu o maior nível desde novembro de 2008.

Nos Estados Unidos, os agentes receberam os dados oficiais sobre o mercado de trabalho. A economia americana cortou 263 mil postos de trabalho no mês de setembro, segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio acima das expectativas do mercado, que projetavam corte de 175 mil a 225 mil vagas. A taxa de desemprego subiu de 9,7% em agosto para 9,8% um mês depois, em linha com as previsões.

Já as encomendas à indústria dos Estados Unidos caíram 0,8% em agosto na comparação com julho, segundo o Departamento de Comércio do país. Analistas previam um declínio de 0,6%. Essa foi a primeira queda desde março. Em julho, as encomendas aumentaram 1,4% ante junho.

Bolsas da Europa

As bolsas europeias fecharam em baixa pelo terceiro dia consecutivo, movidas por um novo indicador negativo da economia americana. O FTSE-100, de Londres, fechou com queda de 1,17%, para 4.988 pontos. Em Frankfurt, o DAX indicou baixa de 1,56%, para 5.467 pontos. O CAC 40, de Paris, terminou aos 3.649 pontos, com desvalorização de 1,90%.

Dólar


A persistente entrada de recursos no mercado doméstico levou o dólar a encerrar a sexta-feira em queda frente ao real, movimento fortalecido ainda pelo recuo da moeda norte-americana no cenário externo. A moeda americana caiu 0,45%, a R$ 1,779 na venda, variando entre alta de 1,01% e baixa de 0,73% ao longo da sessão.

Próxima semana

Na próxima semana, a agenda externa é pouco carregada, o que mantém o foco nos dados domésticos de inflação, como IPCA, IGP-DI e IGP-M.

Na Europa, atenção para as decisões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE). Nos EUA, o dado mais relevante é o índice de atividade no setor de serviços.

A semana também marca o início da temporada de balanços do terceiro trimestre tanto aqui quanto nos EUA. A Localiza puxa a fila na Bovespa e a Alcoa abre as divulgações de empresas listadas no índice Dow Jones.

(Com informações da EFE, Valor Online,Infomoney, Agência Estado e Reuters)

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