quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Estudo para 16 de Outubro de 2009

IBOV em pregão com forte oscilação fecha o dia com alta de 0,76%, aos 66.703 pontos.

Esta é a maior pontuação desde 18 de junho do ano passado, quando o Ibovespa marcou 67.090 pontos. As altas nos papéis de Petrobras e Vale, diante da proximidade do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, impediram que a Bovespa abrisse espaço para o investidor embolsar ganhos. As altas nos contratos futuros de petróleo e na demanda por commodities (matérias-primas) também contribuíram para a alta.

O principal índice da bolsa brasileira até ameaçou cair pela manhã, mas inverteu o sinal à tarde e marcou a quinta sessão consecutiva de altas, acima dos 66 mil pontos. No caso da Petrobras, o que pesou hoje foi a divulgação dos estoques de combustíveis menores que o esperado nos Estados Unidos. O departamento de energia do país informou que os estoques subiram 334 mil barris na semana encerrada em 9 de outubro, para 337,760 milhões de barris, enquanto analistas esperavam aumento de 600 mil barris.

No caso da Vale, os papéis ainda refletiram o crescimento na demanda chinesa por minérios, divulgada ontem, e a alta generalizada nas commodities. Esses fatores, segundo um operador, "compensaram" as incertezas que pesam sobre os rumores de possíveis mudanças na diretoria da companhia.

Bolsas Internacionais

Em Nova York, o Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, fechou hoje com alta de 47,08 pontos (0,47%) e, em uma sessão favorável ao setor de energia, mas ruim para as financeiras, pela divulgação dos resultados positivos do Goldman Sachs e Citigroup.

Em alta, também fecharam o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq (0,05%) e o S&P 500 (0,41%), que agrupa ações de 500 empresas.

Ainda no cenário corporativo, investidores acompanham o setor de mineração, depois de a Xstrata retirar uma proposta de fusão de US$ 98 bilhões com a Anglo American. O setor de tecnologia também estará em foco na esteira da informação de que um grupo de acionistas do Tandberg rejeitou a oferta de US$ 3 bilhões da Cisco.

Os pedidos de auxílio-desemprego diminuíram mais do que o esperado na última semana e o índice de preços ao consumidor (CPI) de setembro mostrou elevação da inflação para 0,2%, tanto para o índice cheio como para o núcleo.

Na Europa, o principal índice de ações da Europa terminou em leve alta, ajudado por uma febre de aquisições no setor de varejo. Mas os ganhos foram limitados por uma surpreendente baixa contábil que levou a Nokia ao prejuízo, pressionando as ações do setor de tecnologia.

O índice FTSEurofirst 300, referência das principais praças da região, subiu 0,14%, para 1.017 pontos, depois de alcançar 1.024 pontos, nível não visto desde 7 de outubro de 2008.

Petróleo

Em uma quinta-feira (15) recheada de indicações positivas para os mercados de petróleo, as cotações fecharam o sexto dia consecutivo de alta em Londres e Nova York.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou o pregão cotado a US$ 74,44, valorização de 1,83% em relação ao último fechamento. O contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 77,49 por barril, configurando uma alta de 3,07% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após uma sessão instável, o dólar fechou em queda nesta quinta-feira. A moeda norte-americana ficou negociada a R$ 1,701 para venda, em leve queda de 0,18%, no menor valor desde 3 de setembro de 2009. Durante o dia, a divisa chegou a romper a barreira do R$ 1,70, valendo R$ 1,699.

(Com informações da Reuters, Infomoney e Agência Estado)


Gráficos


A situação gráfica de IBOV, Petro e Vale continua a desafiar os indicadores técnicos que continuam muito saturados na sobrecompra, gráficos furando a BB superior, BBs se abrindo indicando aumento na volatilidade.

Como dissemos anteriormente o IBOV continua em franca tendência altista, o vencimento de opções na segunda-feira (19) contribui para o comportamento errático dos ativos. A verdade é que os touros estão dando uma surra feia nos ursos !!!!

Agora é hora de estar com os stops curtos, para preservar os lucros auferidos.





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