terça-feira, 6 de outubro de 2009

Estudo para 7 de Outubro de 2009

IBOV em pregão instável fecha com alta de 0,48% e renovou a máxima do ano, para 62.670 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,57 bilhões.

Esta é a maior pontuação desde 1º de julho de 2008, quando o Ibovespa marcava 63.396 pontos. O índice Bovespa rompeu hoje, pela primeira vez em 2009, os 63 mil pontos durante a sessão, acompanhando o noticiário externo e o avanço das bolsas no exterior.

A trajetória, no entanto, não foi regular. O otimismo inicial abriu espaço para uma realização de lucros que durou boa parte da tarde, puxada pela fraqueza momentânea das blue chips e pela queda dos papéis do setor financeiro, neste caso até o final da sessão.

No início do dia, as ações brasileiras reagiram à decisão do banco central da Austrália de elevar sua taxa de juros, sendo o primeiro país do G-20 a iniciar a retirada dos estímulos que sustentaram a economia ao longo da crise financeira global. A alta da taxa, de 0,25 ponto porcentual, para 3,25% ao ano, consolidou a percepção do mercado de que o pior da crise pode mesmo já ser passado.

Os ativos de Duratex, MMX e Braskem estão entre as maiores altas do Ibovespa, se beneficiando do avanço das commodities. Os papéis de empresas do setor de consumo e varejo, como Lojas Renner e Lojas Americanas, também tiveram boa sessão nesta terça-feira.

Segundo cálculos do banco norte-americano Goldman Sachs, a Vale está utilizando 95% da capacidade instalada das minas brasileiras. A mineradora firmou um contrato de longo prazo com a Saudi Basic Industries Corporation, visando o fornecimento de pelotas de redução direta para a planta da empresa na Arábia Saudita. As ações da mineradora tiveram valorização.

O setor bancário, por outro lado, é destaque de queda no Ibovespa, assim como os ativos de GOL, Cesp, Usiminas e JBS Friboi. As ações de Itaú Unibanco, Bradesco e Itaúsa estão entre as maiores baixas da sessão, com as expectativas em torno da oferta de ações do Santander e a parceria firmada pelo Banco do Brasil com a Mapfre Seguros, além do anúncio de que o banco tem interesse em adquirir parte da seguradora SulAmérica, sinalizando maior competitividade no setor.

O BB informou em nota que promoveu uma reorganização societária que constituirá duas subsidiárias integrais - BB Seguros Participações e BB Aliança Participações. Os papéis do banco recuaram.

A decisão do BC da Austrália acabou reduzindo a oferta de dólares australianos em circulação, o que levou outras moedas, incluindo a norte-americana, a cair em valor relativo. Com isso, subiram os preços das commodities negociadas globalmente em dólares, impulsionando as ações das empresas de matérias-primas.

A Bolsa brasileira passou boa parte da tarde em queda, puxada principalmente pela baixa de Vale e Petrobras e bancos. Uma das explicações para essa queda é a troca de papéis em carteiras pelos investidores. Muitos teriam se desfeito de ações para entrar na oferta do Santander Brasil ou até mesmo em outros que estão por vir. O setor financeiro teria sentido mais essa realocação.

Mercados internacionais

O Dow Jones terminou o dia em alta de 1,37%, aos 9.731,25 pontos, o S&P também subiu 1,37%, para 1.054,72 pontos, e o Nasdaq, 1,71%, aos 2.103,57 pontos.

Na Europa, ações de bancos, mineradoras e petroleiras comandaram uma forte valorização nas bolsas europeias nesta terça-feira. Entre os destaques esteve a melhora de avaliação de papéis de instituições financeiras promovida pelo Bank of America Merrill Lynch, que recomenda agora aplicação "acima da média de mercado" nessas ações.

O FTSE-100, de Londres, fechou com alta de 2,26%, aos 5.137 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 2,70%, para 5.657 pontos. O CAC 40, de Paris, encerrou aos 3,770 pontos, com valorização de 2,59%.

Petróleo

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em novembro terminou a US$ 70,88, em alta de US$ 0,47 centavos.

Na InterContinentalExchange, o barril de Brent do mar do Norte com o mesmo vencimento ganhou US$ 0,52, a US$ 68,56.

Dólar

O dólar comercial encerrou os negócios desta terça-feira em queda e voltou a marcar o menor valor do ano. A moeda americana encerrou o pregão valendo R$ 1,751, com recuo de 0,62%. Esta foi a terceira queda seguida do dólar ante o real.

(Com informações da Reuters,AFP, Agência Estado, Valor Online e EFE)

Gráfico IBOV:

Hoje vou postar apenas o gráfico do IBOV, a atenção amanhã será para as units do Santander.....

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