quarta-feira, 1 de julho de 2009

Estudo para 2 de Julho de 2009

IBOV chegou a estar com 2% de alta, mas perdeu força e fechou em leve alta de 0,15%, para 51.543 pontos, com giro financeiro de 5,6 Bi.

As ações da Cosan se recuperaram de três quedas consecutivas e lideraram as altas. A maior desvalorização do Ibovespa ficou por conta dos papéis preferenciais da TIM Participações, que vinham de alta na véspera.


BOVESPA é a segunda bolsa mais rentável do mundo


Com o arrefecimento da crise financeira global, a partir de março, os estrangeiros voltaram com apetite ao mercado acionário brasileiro. O movimento fez o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) subir 37% no primeiro semestre de 2009.

No ano, até a quinta-feira da semana passada (dia 25), o saldo de investimentos estrangeiros estava positivo em R$ 8,8 bilhões.

Como o dólar se desvalorizou quase 16% ante o real, os ganhos da bolsa brasileira em nível mundial estão entre os mais expressivos. O índice MSCI Brasil, elaborado pelo banco Morgan Stanley, acumulava alta de 58,5% até a última segunda-feira (dia 29). Só perdia para o MSCI Índia, que avançava 60,17%.

A tendência para os próximos meses, porém, divide os especialistas. "Estamos otimistas com a bolsa brasileira. Achamos que o fluxo de estrangeiros que vimos no primeiro semestre foi só o começo de uma tendência", disse o analista-chefe da XP Corretora, Rossano Oltramari. O administrador de investimentos Fabio Colombo está mais cauteloso. Para ele, a bolsa brasileira já subiu "além do razoável".

Bolsas de NY

O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em alta de 0,68% a 8.504 pontos, acumulando no ano forte baixa de 3,10%.

O Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, encerrou o pregão em valorização de 0,58% atingindo 1.846 pontos e subindo 17,04% no ano.

Por fim, o S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, apresentou alta de 0,44% chegando a 923 pontos e acumulando no ano alta de 2,22%.

Petróleo

O nível dos estoques de gasolina nos EUA mostrou aumento de 2,3 milhões de barris entre as semanas terminadas em 19 e 26 de junho, fator que exerceu forte pressão sobre os preços do petróleo nesta quarta-feira (1), visto a proximidade do feriado de 4 de julho, data marcada pelo grande consumo de combustível.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 68,79, com queda de 0,73% em relação ao último fechamento. Já o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York encerrou a US$ 69,31 por barril, baixa de 0,83%.


Dólar

No mercado cambial, o dólar teve um pregão marcado pelo forte recuo frente ao real. A moeda americana encerrou as negociações cotada a R$ 1,930, com queda de 1,68%.

Recorde

A queda do dólar frente ao real de 15,7%, entre abril e junho deste ano, foi a maior sofrida pela moeda americana em um trimestre, na história do Brasil, segundo um estudo divulgado hoje pela empresa de consultoria Economatica.

A desvalorização do dólar não era tão elevada desde o segundo trimestre de 2003 (-14,35%), quando a moeda brasileira se recuperava da forte queda que sofreu antes das eleições de 2002, diante do temor entre os empresários da provável eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

(Com informações do Valor Online, Agência Estado e Infomoney)

Gráficos:

Ainda não foi confirmada a formação do O-C-O para o IBOV, hoje chegamos a ter alta de 2% que perdeu força e teve fechamento próximo à abertura, formando um doji stone grave. Petro formou um long day de baixa (Marubozu de baixa)em início de tendência e com bom volume, significando que maiores perdas podem estar por vir, Vale também está em uma situação gráfica complicada, dentro de uma pequena cunha de alta, muito próxima ao vértice, melhor evitar bolas divididas nesta altura do campeonato, melhor esperar por um sinal de definição de tendência....





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