segunda-feira, 27 de julho de 2009

Estudo para 28 de Julho de 2009

IBOV tem leve alta de 0,17%, aos 54.548 pontos. A alta garantiu nova máxima de fechamento para o ano e maior pontuação desde 1º de setembro de 2008. O dia também foi agitado no mercado cambial, com o dólar recuando mais de 1% frente ao real. Lembramos que a melhor marca do índice alcançada hoje teve giro financeiro baixo (RS 4,1 Bi).

Entre os ativos de maior peso na carteira do Ibovespa, Petrobras PN caiu 0,15%, para R$ 32,45; Vale PNA avançou 0,77%, a R$ 32,43; Itaú Unibanco PN perdeu 0,41%, a R$ 33,95; BM & FBovespa ON recuou 0,58%, cotada a R$ 11,94; e Bradesco PN teve desvalorização de 0,06%, a R$ 30,10.

No pregão de hoje o papel que mais subiu foi Sabesp, com um salto de 7,4 por cento, para 31,15 reais. Em relatórios, o Merrill Lynch e o Santander elevaram a recomendação para os papéis, considerando positiva a mudança regulatória anunciada na sexta-feira pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) para a Sabesp.

O ramo de papel e celulose também cresceu, sob liderança de VCP, com avanço de 5,9 por cento, a 26,15 reais. Aracruz ganhou 4,5 por cento, a 3,50 reais.

No lado doméstico, sem índices de relevo no dia, os investidores aguardaram pelo os balanços corporativos que irão movimentar a semana. A Lojas Renner abre a semana, que também reserva os números da Vale, Perdigão, Vivo, Terna, Romi, Energia do Brasil, Santos Brasil, Telesp, Totvs, CSU Cardsystem, Banco Daycoval, Embraer e Paranapanema.

As ações da Vale, que na sexta-feira contribuíram para o fechamento positivo do Ibovespa, também seguiram no centro das atenções. A percepção é de que a mineradora conseguirá fechar com as siderúrgicas chinesas o mesmo reajuste para o minério de ferro acertado com as empresas da Europa e Japão.


Bolsas de NY

Apesar de terem aberto e operado no campo negativo durante boa parte do dia, as principais bolsas dos Estados Unidos encerraram em leve alta nesta segunda-feira (27). O movimento dá sequência ao reportado nas últimas duas semanas, quando os índices avançaram, em meio a balanços operacionais bem recebidos.

Nesta sessão, o New Home Sales, referente a junho, foi divulgado. O indicador surpreendeu ao apontar que 384 mil casas novas foram vendidas naquele mês, ficando acima das estimativas.

Com isso, ações de empresas do setor imobiliário subiram forte, como as de Lennar Corporation (6,84%), Pulte Homes (8,62%), Beazer (13,90%) e Centex (9,12%).
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em leve alta de 0,30% a 982 pontos, acumulando no ano forte alta de 8,74%.

O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em leve valorização de 0,17% atingindo 9.109 pontos e subindo 3,78% no ano.

Por fim, o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou alta de 0,10% chegando a 1.968 pontos e acumulando no ano forte alta de 24,78%.

Bolsas da Europa

O principal índice de ações da Europa fechou a segunda-feira no maior patamar em mais de oito meses, enquanto dados dos Estados Unidos apontaram para uma recuperação econômica e investidores assumiram a visão de que a temporada de resultados continuará a ser positiva. O índice FTSEurofirst subiu 0,3%, a 910 pontos, maior nível desde 10 de novembro, marcando a décima alta em 11 sessões.

O indicador FTSEurofirst, que desabou 45% em 2008 por conta da pior crise financeira global desde a Grande Depressão dos anos 1930, acumula valorização de 41% desde a mínima histórica atingida em 9 de março.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,21%, a 4.586 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,42%, para 5.251 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,18%, para 3.372 pontos.

Em Milão, o índice FTSE/MIB encerrou com valorização de 0,92%, a 20.346 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou ganhos de 1,47%, para 10.591 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 teve apreciação de 0,68%, para 7.302 pontos.


Petróleo


Com dados positivos do mercado imobiliário norte-americano, entre outras referências favoráveis, as cotações do petróleo voltaram a fechar em alta nesta segunda-feira (27).

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 70,73, com alta de 0,58% em relação ao último fechamento.

Por sua vez, o contrato com vencimento em setembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 68,30 por barril, configurando uma alta de 0,48% frente ao fechamento anterior.

Dólar

No mercado cambial, o dólar comercial abriu a semana com uma queda acentuada frente ao real. A divisa registrou desvalorização de 1,11% nas negociações desta segunda e terminou o dia cotada a R$ 1,876.

Durante a sessão, o Banco Central (BC) manteve as atuações diárias no câmbio e voltou a comprar moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 14h58 e terminou às 15h08. A taxa aceita ficou em R$ 1,8815.

(Com informações do Valor Online, Agência Estado e Reuters)


Gráficos


Hoje tivemos a máxima do ano, pena que o volume não foi dos melhores,os indicadores estão bem "esticados" e uma correção não será surpresa.

Em conversa com o colega trader Oshiro, via skype, ele nos chamou a atenção para o desempenho do papel Açúcar Guarani (ACGU3), notem o grande volume negociado hoje, como ele próprio disse: Deu para lavar a égua !!!!!

Obrigado Oshiro pelos comentários !!!!







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