terça-feira, 14 de julho de 2009

Estudo para 15 de Julho de 2009

IBOV cai 0,64%, a 48.872 pontos, menor patamar desde 13 de maio.

Entre os ativos de maior peso na carteira do Ibovespa, Petrobras PN caiu 0,67%, para R$ 29,59; Vale PNA recuou 1,41%, a R$ 27,85; Itaú Unibanco PN perdeu 1,06%, a R$ 29,68; BM & FBovespa ON diminuiu 0,36%, cotada a R$ 11,06; e Bradesco PN teve desvalorização de 0,29%, a R$ 27,13.

No cenário local, os investidores acompanharem a divulgação das vendas no varejo de maio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Após dois meses de queda, as vendas do setor tiveram alta de 0,8%, na comparação com abril. A receita nominal do setor varejista também cresceu 0,8% no período.

Bolsas de NY

O Dow Jones garantiu alta de 0,33%, para 8.359 pontos. O S&P 500 subiu 0,53%, para 905 pontos. Já o Nasdaq avançou 0,36%, a 1.799 pontos.

Nos Estados Unidos, as atenções se voltaram para os balanços corporativos. O Goldman Sachs anunciou lucro de US$ 3,44 bilhões, ou US$ 4,93 por ação no segundo trimestre. O resultado superou a previsão de US$ 3,54 por ação. Até o final desta semana, JP Morgan, Citigroup e Bank of America apresentam seus resultados.

A Johnson & Johnson também superou o esperado ao reportar lucro de US$ 3,2 bilhões para o segundo trimestre, contra ganho de US$ 3,3 bilhões um ano antes.

No lado econômico, o foco ficou nas vendas no varejo nos EUA, que subiram 0,6% em junho, acima do 0,4% a 0,5% esperado. Também foi apresentado o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), mas o tom não foi tão positivo. A inflação no atacado avançou 1,8% no mês passado, o dobro do previsto e a maior alta desde novembro de 2007. Já o núcleo do indicador, que tira alimentos e energia da conta, subiu 0,5%, contra previsão de 0,1%.

Bolsas da Europa

As operações nos mercados europeus terminaram em alta. Além do movimento das ações de empresas de energia e de bancos, os agentes consideraram dados econômicos domésticos e dos Estados Unidos. Das informações apresentadas nesta terça-feira, saiu que a confiança dos analistas e investidores na Alemanha caiu pela primeira vez desde outubro de 2008. Pesquisa do instituto ZEW mostrou que o indicador que mede as expectativas para a atividade econômica nos próximos seis meses saiu de 44,8 em junho para 39,5 em julho.

O governo americano divulgou, por sua vez, um aumento de 0,6% nas vendas varejistas no mês passado, após elevação de 0,5% em maio.

Em Londres, o FTSE-100 registrou elevação de 0,85%, para 4.237,68 pontos. O CAC-40, de Paris, subiu 0,98%, somando 3.081,87 pontos. O DAX, de Frankfurt, marcou 4.781,69 pontos, com valorização de 1,26%.


Petróleo

Ignorando os sinais positivos da economia dos EUA nesta terça-feira (14), as cotações de petróleo continuaram sua trajetória de queda em Nova York.

O contrato com vencimento em agosto, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 59,52 por barril, configurando queda de 0,28% frente ao fechamento anterior.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 60,86 no pregão desta terça-feira, com alta de 0,28% em relação ao último fechamento.

Dólar

No mercado cambial, em um pregão onde operou em queda frente ao real desde os primeiros negócios, o dólar fechou os negócios desta terça com desvalorização de 0,56%. A divisa americana encerrou cotada a R$ 1,970.

(Com informações da Agência Estado, Reuters e Valor Online)

Análise IBOV

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