quarta-feira, 29 de julho de 2009

Estudo IBOV 30 de Julho de 2009

IBOV cai 1,35%, para 53.734 pontos pontos, o giro financeiro foi de R$ 4,7 Bi.

Vejam as ações do IBOV que tiveram as maiores oscilações no pregão de 29 de Julho.



Efeito China

Os negócios da Bovespa foram afetados pelo tombo do mercado chinês. A Bolsa de Xangai desabou 5% hoje, refletindo fracos resultados corporativos, menor preço de matérias-primas, possíveis medidas do governo chinês para restringir o crédito e, de forma geral, com a preocupação que a retomada da economia chinesa possa não ser sustentável.

Ilustrando o movimento de aversão ao risco, os agentes venderam commodities, como o petróleo, que caiu quase 6% nos EUA. O movimento ajudou a derrubar ainda mais as ações das grandes empresas da bolsa nacional, como a Petrobras.

O papel Petrobras ON perdeu 3,67% e Petrobras PN, -2,68%. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confirmou hoje que o governo anunciará amanhã uma liberação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Petrobras.

Vale encerrou a sessão em baixa de 2,14% na ação ON e 1,70% na PNA. Nas siderúrgicas, Gerdau PN recuou 2,45%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,07%, Usiminas PNA, 1,40%, e CSN ON 2,21%.

Resultados da Vale

Como já era esperado, o resultado da Vale no segundo trimestre mostrou forte queda nos principais indicadores operacionais. No entanto, tendo em vista a reação dos ativos no after hours da bolsa da Nova York e no after market da BM&F Bovespa, os números parecem não ter agradado os mercados.

Após mais uma sessão de forte instabilidade para a renda variável internacional, os papéis da mineradora estenderam as perdas verificadas no pregão regular e fecharam com forte desvalorização. Depois de caírem 1,70% no horário regular, as ações preferenciais classe A da Vale (VALE5) recuaram mais 1,85% no after market brasileiro, encerrando as operações do pregão estendido a R$ 31,25.

Os papéis PNA da mineradora foram o grande destaque do after market, com o maior volume de negociações, registrando giro de R$ 29,1 milhões. Já os ativos ordinários (VALE3) da empresa, que encerraram com baixa de 2,14% na sessão regular, marcaram nova queda de 1,35% no after market da BM&F Bovespa.

Bolsas de NY

Em Wall Street, o humor dos investidores piorou ainda mais após a divulgação nos Estados Unidos de resultado pior do que o esperado nas encomendas de bens duráveis, que caíram 2,5% ante previsão dos analistas de recuo de 0,5%.

Como resultado, o Dow Jones recuou 0,29%, para 9.070 pontos. O S & P 500 teve baixa de 0,46%, para 975 pontos. E o Nasdaq recuou 0,39%, a 1.967 pontos.

A baixa do indicador diminuiu após o relatório mensal econômico conhecido como "Livro Bege", divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) mencionar pela primeira vez um começo de estabilização da atividade econômica em nível nacional, embora admita que ele "ainda muito débil". Esse começo de estabilização acontece um ano e meio após a entrada do país em recessão.


Petróleo


Refletindo o pessimismo dos mercados nesta quarta-feira (29), o preço do petróleo sofreu forte retração, após novo avanço nos estoques norte-americanos do produto deixarem investidores apreensivos sobre a demanda por combustíveis nos EUA.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 66,30 no pregão desta quarta-feira, com forte baixa de 5,12% em relação ao último fechamento.

Por sua vez, o contrato com vencimento em setembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 62,95 por barril, configurando uma baixa de 5,81% frente ao fechamento anterior.

Dólar

No mercado cambial, o dólar manteve a tendência registrada na véspera e teve mais um pregão de alta frente ao real nesta quarta-feira (28). A moeda americana acompanhou o movimento de aversão ao risco dos mercados internacionais e subiu 1,22%, cotada a R$ 1,905.

(Com informações do Valor Online e da Agência Estado)

Gráficos





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