sexta-feira, 17 de julho de 2009

Estudo 20 de Julho de 2009 - Fechamento da semana

IBOV sobe 0,30%, para 52.072. O resultado completou uma semana de forte alta para a Bolsa, com valorização acumulada de 5,8%.

Entre os ativos de maior peso na carteira do Ibovespa, Petrobras PN subiu 1,77%, para R$ 31,50; Vale PNA avançou 0,26%, a R$ 30,18; Itaú Unibanco PN perdeu 0,47%, a R$ 31,25; BM & FBovespa ON diminuiu 2,06%, cotado a R$ 11,84; e Bradesco PN teve desvalorização de 0,21%, a R$ 28,56.

Lembrem-se que a segundona promete, é dia de vencimento de opções !!!!

Bolsas de NY

Em Wall Street, a instabilidade foi grande, mas o Dow Jones subiu de 0,37%, para 8.743 pontos, conformando o quinto dia seguido de alta. O S&P 500 cedeu 0,04%, para 940 pontos. E o Nasdaq avançou 0,08%, a 1.886 pontos.

Bolsas da Europa
Os mercados acionários europeus fecharam em alta pela quinta sessão consecutiva nesta sexta-feira (17), com papéis de bancos e companhias ligadas a commodities registrando os maiores ganhos, com o aumento da confiança dos investidores em uma recuperação global.

O índice FTSEurofirst, principal referência das bolsas de valores europeias, subiu 0,5%, para 871 pontos, em uma sessão volátil, após mínima de 865 pontos.

Nesta semana, o índice acumulou valorização de 7%, no maior avanço semanal desde o fim de novembro.

O setor bancário teve um bom desempenho, recuperando-se da queda inicial, enquanto os investidores digeriam os resultados do Citigroup e do Bank of America.

HSBC, BNP Paribas, Société Générale e Banco Santander exibiram alta entre 0,5% e 2%.

O Citigroup divulgou um lucro de US$ 4,3 bilhões no segundo trimestre, graças ao acordo com o Smith Barney, enquanto o Bank of America também apresentou lucro no período, superando as expectativas de Wall Street.

As ações de companhias ligadas a commodities avançaram, acompanhando o aumento dos preços do petróleo e do cobre.

Os papéis do setor de energia de BG Group, BP e Total valorizaram-se entre 0,9% e 2,1%, enquanto os das mineradoras Antofagasta, BHP Billiton, Rio Tinto e Xstrata subiram entre 1% e 5,4%.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,62%, a 4.388 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,43%, para 4.978 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,59%, para 3.218 pontos.

Em Milão, o índice FTSE/MIB encerrou com valorização de 0,26%, a 19.282 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou avanço de 0,44%, para 10.041 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 teve apreciação de 0,30%, para 7.193 pontos.

Petróleo

O preço dos contratos futuros do petróleo fechou em alta pelo terceiro pregão consecutivo, ganhando força com a divulgação de um aumento no número de obras residenciais iniciadas nos EUA e impulsionado por fatores técnicos, segundo operadores. O contrato do petróleo com vencimento em agosto negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) subiu US$ 1,54, ou 2,48%, para US$ 63,56 o barril, acumulando alta de 6,13% na semana. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent com vencimento em setembro avançou US$ 1,63, ou 2,6%, para US$ 65,38 o barril.

Após recuarem no início do dia para perto de US$ 61 o barril, os preços do petróleo passaram a ser negociados em alta, ganhando força com a divulgação do número de obras residenciais iniciadas nos EUA, que subiu 3,6% em junho na comparação a maio e superou as expectativas do mercado. "O mercado está tratando os números do mercado de moradia como um argumento para uma possível recuperação da demanda no futuro", disse o estrategista de mercado Adam Klopfenstein, da Lind-Waldock.

Além disso, analistas que acompanham os gráficos de longo prazo do mercado de petróleo disseram que há motivos fortes para os investidores comprarem a commodity e seus derivados. Operadores afirmam que o mercado de petróleo assumirá um comportamento mais claro após o vencimento do contrato de agosto na Nymex, na próxima terça-feira. O contrato de setembro, que fechou em alta de US$ 1,52, ou 2,41%, a US$ 64,58 o barril, já atrai mais negociações que o agosto. As informações são da Dow Jones.

Dólar

No mercado cambial, o dólar teve um pregão volátil, alternando diversas vezes de tendência ao longo do dia. No final das negociações, a moeda norte-americana apontou leve queda de 0,16%, cotada a R$ 1,928. Com o resultado, a divisa dos EUA acumulou queda de 3,7% frente ao real na semana.

O Banco Central (BC) anunciou hoje que as reservas internacionais do Brasil pelo conceito liquidez atingiram na quinta-feira (16) o nível recorde de US$ 209,576 bilhões, mostraram dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira. O recorde anterior era de 6 de outubro do ano passado, quando as reservas estavam em US$ 209,386 bilhões por esse mesmo conceito.

No dia, o BC manteve as atuações diárias no câmbio e voltou a comprar moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 15h10 e terminou às 15h20. A taxa aceita ficou em R$ 1,9299.

(com dados do IG Economia, Infomoney e Reuters)

Gráficos IBOV:



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