quinta-feira, 9 de julho de 2009

Estudo para 10 de Julho de 2009

Hoje a Bolsa de Valores BOVESPA não funcionou devido ao feriado estadual (O feriado da Revolução Constitucionalista de 1932).

Bolsas de NY

Ao contrário do que parecia durante a tarde, as principais bolsas norte-americanas não terminaram o pregão de quinta-feira (9) com tranqulidade em terreno positivo. Os índices perderam força na etapa final e o Dow Jones fechou próximo à estabilidade.

Apesar das referências positivas, Wall Street sentiu certa dose de cautela, tendo dificuldades em afastar a sombra pessimista em torno dos resultados corporativos no segundo trimestre. Mesmo após a Alcoa ter apresentado prejuízo inferior ao esperado, os papéis da fabricante de alumínio encerraram em queda de 2,43%.

índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em leve alta de 0,35% a 883 pontos, acumulando no ano baixa de 2,28%.

O Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, encerrou o pregão em leve valorização de 0,31%, atingindo 1.753 pontos e subindo 11,13% no ano.

Por fim, o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou alta de 0,06%, chegando a 8.183 pontos e acumulando no ano forte baixa de 6,76%.

Bolsas da Europa

As bolsas europeias fecharam a sessão em alta nesta quinta-feira (9), interrompendo uma sequencia de três pregões seguidos de perdas. O resultado melhor do que o esperado da Alcoa deu novo fôlego ao mercado.

Na última quarta, abrindo a temporada de publicação dos demonstrativos trimestrais nos EUA, a Alcoa apresentou um prejuízo de US$ 0,26 por ação, melhor do que as projeções dos analistas, que giravam em torno de perda de US$ 0,38 por ação.

A notícia impulsionou os papéis do setor de siderurgia e mineração, com destaque para aqueles da Rio Tinto (+3,80%), Xstrata (+3,87%), Vedanta Resources (+3,62%) e Anglo American, com expressiva valorização de 5,60%.

Destaque também para o upgrade na recomendação do Bank of America para empresas do setor automobilístico que, em conjunto com o indicador que mostrou forte avanço nas vendas de carros na China, contribuiu para a valorização dos índices.

Decisão do BOE
O BOE (Banco da Inglaterra) decidiu conservar a taxa básica de juro em 0,5% ao ano e manteve seu plano de compra de ativos no valor de 125 bilhões de libras, ou US$ 202 bilhões.

Confira a cotação dos principais índices

O índice CAC 40 da bolsa de Paris apresentou valorização de 0,81% a 3.034 pontos, acumulando no ano forte baixa de 5,71% enquanto o FTSE 100 da bolsa de Londres operou em alta de 0,67% atingindo 4.168 pontos e sua variação no ano acumula forte baixa de 6,01%.

A Bolsa de Frankfurt, apresentou uma alta de 1,28% , atingindo 4.631 pontos, acumulando uma fraca valorização de 3,72%.

Já o Euro Stoxx 50, índice calculado pela agência Dow Jones e que mede o desempenho das 50 principais ações da Europa Continental fechou em alta de 1,14%, atingindo a 2.317 pontos.


Petróleo

O petróleo fechou em alta pela primeira vez em sete sessões, com os compradores de pechincha buscando se beneficiar dos acentuados recuos recentes dos preços. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o barril para entrega em agosto fechou em US$ 60,41, alta de US$ 0,27 ou 0,45%. No mercado eletrônico ICE, o petróleo do tipo Brent fechou em alta de US$ 0,67 em US$ 61,10 o barril para agosto.

O petróleo conseguiu fechar acima de US$ 60 após cair à mínima em sete semanas, US$ 59,25, dando prosseguimento a perdas iniciadas no fim do mês passado. O petróleo atingiu o pico de 2009 superando US$ 73 o barril em 30 de junho na expectativa de uma recuperação econômica global que reative a demanda. Dados mais recentes indicaram que a recessão pode continuar, puxando o consumo de petróleo para baixo.

Esta semana, a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, em inglês) propôs impor limites federais às transações especulativas no mercado de energia. "Vimos os especuladores buscarem a saída ao mesmo tempo", comentou Matt Zeman, chefe da mesa da corretora LaSalle Futures Group, em Chicago.

A sequência de quedas que terminou hoje foi a mais longa desde dezembro. Os preços se recuperaram quando alguns corretores buscaram oportunidades de compra e detentores de posições vendidas, que apostam na queda, realizaram lucros. Analistas acreditam que o consumo global de petróleo cairá em 2009 pelo segundo ano seguido. Alguma recuperação é esperada nas grandes economias em desenvolvimento. A associação de fabricantes de veículos da China informou que as vendas em junho cresceram 36,5% em junho sobre o mesmo mês do ano passado para 1,14 milhão de unidades, colocando o país na trilha para superar os EUA como maior mercado de veículos este ano.

Mas a Agência Internacional de Energia (AIE) acredita que a demanda de petróleo da China declinará este ano. Nos EUA, maior consumidor de petróleo, os estoques de gasolina e destilados subiram quatro semanas seguidas, segundo informou ontem o Departamento de Energia norte-americano. As informações são da Dow Jones.

Dólar


O dólar quebrou uma série de cinco altas seguidas e fechou em queda nesta quinta-feira, sessão que contou com um volume de negócios reduzido por conta de um feriado no Estado de São Paulo, a principal praça de negócios no País. A moeda americana recuou 0,99%, a R$ 1,991, após acumular valorização de 4,2% nas últimas cinco sessões.

Com o feriado paulista tivemos um mercado de câmbio esvazidado, que contou apenas com operações à vista no balcão. O volume negociado era de US$ 311 milhões, o menor em mais de sete meses.

Nesse contexto, o Banco Central interrompeu pela primeira vez desde 8 de maio os leilões diários de compra de dólares no mercado à vista.

(Com notícias do Infomoney, Agência Estado e Invertia)

Gráfico do DJ:

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