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domingo, 29 de agosto de 2010

Estudo para 30 de Agosto de 2010

Depois da tensão trazida por indicadores econômicos aquém do esperado ao longo da semana, os mercados internacionais voltaram a subir na sexta-feira (27), de olho no crescimento econômico dos Estados Unidos. O movimento, contudo, não foi suficiente para evitar que o Ibovespa sustentasse queda de 1,64% no período, encerrando a semana aos 65.585 pontos. A Petrobras se manteve como principal foco no noticiário.

Impulsionadas por nova pesquisa eleitoral do governo de Minas, o destaque de alta da semana ficou com as ações preferenciais da Cemig, que subiram 8,58%, cotadas a R$ 28,35 cada. De acordo com números do Instituto Datafolha divulgados nesta manhã, o ex-ministro e candidato do PMDB na disputa, Hélio Costa, mantém a liderança, mas vê minguar sua diferença sobre o candidato do PSDB Antonio Anastasia, atual governador do estado.

Já na ponta negativa, destaque para os ativos da Rossi Residencial, que recuaram 5,79%, a R$ 15,30. A sequência de seis pregões de perdas (de 19 a 26 de agosto) contribuiu para que o papel chegasse ao final desta semana como a pior performance entre os ativos listados no Ibovespa. Com a percepção de possível alta da taxa de juro do País, o mercado tende a penalizar as ações de imobiliárias (embora o financiamento imobiliário acompanhe a Taxa Referencial), colaborando para o desempenho negativo desses ativos na bolsa.

Entre as ações mais líquidas do índice, o movimento de queda foi unânime. As ações ordinárias da Petrobras caíram 1,16%, enquanto os ativos preferenciais recuaram 0,82%. Já os papéis PNA e ON da Vale tiveram desvalorização de 3,23% e 3,64%, respectivamente.

Petrobras
A petrolífera seguiu como o principal destaque do noticiário na semana, com indefinições acerca da capitalização da empresa. Reforçando que a intenção do governo é realizar a capitalização até o final de setembro, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que os estudos para a precificação do barril da cessão onerosa deveriam ser concluídos ainda esta semana. O ministro não quis comentar se o valor está mais próximo de US$ 5 ou US$ 10, afirmando que qualquer comentário nesse sentido geraria especulação.

Durante a semana, notícias apontaram que o preço do barril da cessão onerosa ficaria em torno de US$ 8 - algumas indicando um valor um pouco acima (US$ 8,50), e outras afirmando que o acordo foi de uma banda entre US$ 7 e US$ 8. Na quinta-feira, o governo e a estatal realizaram uma reunião sobre o assunto - confirmada pelo ministério da Casa Civil à InfoMoney. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o as notícias acerca do valor eram apenas especulações.

Até o início da noite da sexta-feira, nem a Petrobras, nem o governo nem a ANP se manifestaram sobre o preço do barril. Fonte ligada a Petrobras disse à agência de notícias Reuters que o valor do barril de petróleo da cessão onerosa só dependeria da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em meio a tantos rumores e notícias sobre seu plano de capitalização, a estatal também ficou em pauta por ter firmado acordo de cooperação tecnológica com a Innovasjon Norge (Inovação Norueguesa), organismo que representa as empresas da Noruega no exterior. Além disso, Caixa Econômica Federal e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) serão capitalizados com ações emitidas pela estatal, de acordo com decreto publicado pelo Governo no Diário Oficial da União.

Cenário corporativo

Enquanto isso, a Vale foi notícia por ter sido incluída na lista dos devedores da União pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). Em nota, a mineradora reconheceu haver discordâncias sobre a CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais), mas afirmou que "tem recolhido os valores incontroversos de forma regular e exercido seu direito de defesa contra cobranças que considera indevidas".

A mineradora também ganhou destaque por conta da notícia de que tanto a mineradora quanto o grupo chinês Sinochem, teriam entrado em contato com a Potash enquanto a companhia de fertilizantes tenta resistir à oferta hostil realizada pela BHP Billiton. A empresa afirmou que os rumores são "totalmente infundados".

Os acionistas da Gerdau Ameristeel aprovaram a venda de todas as ações ordinárias da empresa para a Gerdau, sua controladora, por US$ 11 por ação. De acordo com a siderúrgica , espera-se que o processo de integração seja finalizado ainda neste mês.

Ainda no setor, a Usiminas anunciou o adiamento do seu projeto de expansão de capacidade produtiva de aço em Santana do Paraíso em pelo menos três meses – o projeto foi lançado em 2008 e já havia sido suspenso anteriormente, por conta da crise econômica.

Por fim, a Telebrás enviou ao Ministério das Comunicações um orçamento de R$ 1,4 bilhão para capitalizar a empresa e atender à sua parte no PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), afirmou o presidente da companhia, Rogério Santanna.

Agenda doméstica
Por aqui, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 864 milhões na terceira semana de agosto, resultado acima do visto na segunda semana deste mês. Outro destaque ficou por conta do relatório Focus, que mostrou que as instituições financeiras reduziram as projeções para a inflação e para a taxa básica de juro, mas elevaram a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano (+7,10%).

Animando o mercado, em julho, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País foi a menor para este mês, desde o ano de 2002.

De acordo com a Nota do Setor Externo, o resultado global do balanço de pagamentos brasileiro em julho deste ano foi superavitário em US$ 1,845 bilhão. Já segundo a Nota de Política Monetária, em julho a participação do volume de crédito sobre o PIB passou de 42,8% em julho de 2009 para 45,9% no mesmo período de 2010. Por fim, a Nota de Política Fiscal mostrou que o setor público brasileiro apresentou um superávit primário de R$ 2,454 bilhões durante o mês de julho.

No âmbito inflacionário, o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) mostraram variações nos preços acima daquelas vistas nas medições anteriores.

Referências externas

De acordo com a segunda estimativa do PIB anualizado dos EUA, a economia do país cresceu 1,6% na passagem do primeiro para o segundo trimestre, superando a expansão de 1,4% projetada pelos analistas. O número ofuscou o Michigan Sentiment, que apontou confiança do consumidor norte-americano em agosto abaixo do esperado.

Ainda na cena norte-americana, o número de casas novas vendidas em julho, assim como o número de vendas de casas usadas e o volume de pedidos e entregas de bens duráveis feitos à indústria norte-americana decepcionaram o mercado. Entretanto, o número de novos pedidos de auxílio-desemprego na última semana ficou em 473 mil, melhor do que esperavam os analistas.

Na Europa, as tensões recaíram principalmente sobre a Irlanda, cujo rating de longo prazo foi cortado pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, em função de dúvidas sobre o sistema financeiro do país. A perspectiva da nota é negativa. Ainda no Velho Continente, a atividade manufatureira na Zona do Euro indicou que o ritmo de expansão caiu no mês de agosto, com o indicador marcando 56,1 pontos contra os 56,7 de julho.

No início da semana, alguns pronunciamentos ajudaram a disseminar o pessimismo nos mercados. Esse foi o caso do discurso do ganhador do prêmio Nobel de economia, Joseph Stiglitz, que afirmou que a economia da Europa corre o risco de entrar um uma nova recessão, desta vez ocasionada pelos cortes orçamentários que vêm sendo implementados nos países do Velho Continente. O mesmo tom foi visto nas declarações dadas ao Times por Martin Weale, integrante do colegiado do BoE (Bank of England), que disse que o Reino Unido enfrenta um grave risco de um novo período recessivo.

Entretanto, o discurso de Ben Bernanke na sexta-feira acalmou os investidores. O presidente do Federal Reserve afirmou que a autoridade “fará tudo o que for possível” para assegurar a recuperação econômica norte-americana, ressaltando que o BC tem todas as ferramentas necessárias para ajudar a apoiar a atividade econômica e proteger os EUA contra a inflação.

Dólar e Renda Fixa

A moeda norte-americana fechou cotada na venda a R$ 1,753, acumulando na semana depreciação de 0,40%.

No mercado de renda fixa, o contrato com vencimento em janeiro de 2012, que apresentou maior liquidez, encerrou apontando taxa de 11,39%, alta de 0,22 pontos percentuais em relação a semana anterior.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 136,75% de seu valor de face, queda de 1,44% na semana. O risco-país fechou cotado a 214 pontos-base, alta de 17 pontos na variação semanal.

Confira os destaques da agenda da próxima semana

Dentro da agenda para a última semana de agosto, os investidores estarão atentos nos Estados Unidos para a divulgação do Relatório de Emprego de agosto, como para a ata da última reunião do Federal Reserve e aos dados sobre a atividade industrial do país.

No cenário doméstico, foco para o PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre e à reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), com expectativa de manutenção da taxa básica de juro.

(dados do Infomoney)

Análise Técnica





segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Estudo para 3 de Agosto de 2010

A euforia de julho persistiu na Bolsa de Valores de São Paulo no início de agosto, na onda do bom humor que tomou conta dos mercados de risco mundo afora. O primeiro pregão do mês foi o décimo primeiro de uma série positiva que começou no último dia 19, e marcou o retorno do Ibovespa aos 68 mil pontos. O índice fechou em alta de 1,48% aos 68.517 pontos, na melhor pontuação desde 26 de abril (68.871). O giro financeiro somou R$ 6,247 bilhões.

O operador da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, destaca que a robusta sequência de altas do Ibovespa tem sido sustentada pela "melhora do cenário interno, que se traduz basicamente no alívio da aversão ao risco e numa temporada de balanços muito positiva".

Nas últimas 11 sessões, o termômetro da bolsa paulista já subiu 9,91%.

"Uma correção deve acontecer em breve", estima o profissional, que aposta em uma realização de lucros em 2 ou 3 dias. Oliveira estima que o Ibovespa se valorize aproximadamente 3% até quarta ou quinta-feira, mas que na sequência busque uma correção técnica de cerca de 5% em três dias.

A jornada de estreia do oitavo mês do ano contou com dados da indústria da China, Europa e dos Estados Unidos, além de resultados financeiros acima do esperado de grandes bancos europeus, como HSBC e BNP Paribas.

A atividade do setor manufatureiro do gigante asiático recuou para 51,2 em julho. O decréscimo veio mais forte que o previsto, contudo foi bem recebido pelos agentes. "O dado sinaliza que a China não tenha que aumentar a taxa de juros no curto prazo", acrescenta Oliveira.

No Velho Continente, a revisão final do PMI de manufatura passou de 55,6 em junho para 56,7 pontos em julho. A leitura marcou a décima alta mensal consecutiva e demonstra melhoria das condições de funcionamento global.

Ainda por lá, lucro do HSBC dobrou no primeiro semestre do ano, para US$ 6,76 bilhões; enquanto o resultado líquido do BNP Paribas saltou 31% no segundo trimestre, para € 2,1 bilhões.

Nos Estados Unidos, o índice que mede a atividade da indústria também mostrou expansão em julho, ao atingir 55,5 pontos. Mesmo apresentando leve recuo frente ao mês anterior (56,2 pontos), o indicador veio acima do consenso de 54,2 pontos.

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, também esteve no radar desta segunda-feira. Ele afirmou, na 64ª reunião anual da Conferência Legislativa do Sul, que há "um caminho considerável" até que a economia norte-americana se recupere completamente, destacando que persistem limitações para a retomada.

No entanto, ele afastou o fantasma de um aumento no juro, ao dizer que a inflação continuará contida nos próximos dois anos. "A fala não decepcionou", avalia Oliveira.

No mercado doméstico, dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Petrobras PN (PETR4) subiu 2,82% a R$ 28,43; Vale PNA (VALE5) ganhou 3,35% a R$ 44,10; Itaú Unibanco PN (ITUB4) apreciou 0,38% a R$ 39,72; BM&FBovespa ON (BVMF3) teve avanço de 1,16% a R$ 13,10 e Gerdau PN (GGBR4) apresentou ganhos de 2,36% a R$ 26,00.

Dentro da festa, TAM PN disparou 4,45% a R$ 30,72; Net PN teve apreciação de 4,39% a R$ 19,75; e Bradespar ON valorizou 3,9% a R$ 38,36. No outro sentido, Lojas Renner ON caiu 4,76% a R$ 56,15; Souza Cruz perdeu 4,5% a R4 77,16; e Natura ON caiu 2,63% a R4 44,50.

(artigo de Mariana Mandrote - www.ultimoinstante.com.br)

Análise Gráfica


IBOV já está no seu décimo primeiro pregão de valorização. Apenas recordando um pouco da teoria de Dow, principalmente as fases do mercado de alta:

Fases do mercado de alta (Acumulação, alta sensível e euforia):

* Essa fase é marcada pelo fim de uma tendência anterior de baixa, por isso é chamada de Acumulação, ou seja, quando alguns investidores não deixam o preço cair para novas mínimas e o mantém em um certo patamar efetuando compras constantes.

* Ao perceber que os preços pararam de cair, uma nova leva de investidores identifica uma reversão de tendência e começa a comprar, o que faz com que os preços comecem a subir e a gerar novas máximas, essa fase é a Alta Sensível.

* Motivados pela alta que ocorrera até então, o resto dos investidores começa a comprar, acreditando que o preço da ação continuará a subir indefinidamente. Esse movimento leva o nome de Euforia, nele os novos investidores compram aquilo que os mais experientes da fase um e dois já estão vendendo.

Lembrem-se que nem o Polvo Paul (aquele que acertava os jogos da Copa) ficou rico com adivinhações, portanto sempre siga seu método com disciplina e controle de risco.

As blue chips mais famosas (PETRO e VALE) abriram com gap e apresentam os indicadores técnicos bem sobrecomprados.









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