IBOV tem forte queda com baixa volume em dia de pânico nos mercados internacionais.
O índice recuou 2,25%, aos 66.391 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3,868 bilhões (baixo volume devido ao feriado de Ação de Graças na terra do tio Sam).
Na quarta-feira, o Ibovespa havia alcançado 67.917 pontos. Nesta quinta-feira, que teve volume menor de negócios, dado o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, a bolsa paulista voltou para o patamar dos 66 mil pontos.
A sessão foi marcada pela cautela dos mercados internacionais, após o fundo de investimentos Dubai World anunciar que vai paralisar por seis meses o pagamento de sua dívida. A notícia gerou receios sobre um potencial default da dívida soberana do emirado de Dubai, que controla a companhia.
A aversão a risco desencadeada no exterior puxou as commodities para baixo e levou a Bovespa a uma queda praticamente generalizada. Petrobras ON caiu 2,79%, Petrobras PN, -2,53%, Vale ON, -2,98% e Vale PNA, -2,05%.
No setor financeiro, Bradesco PN recuou 2,23%, Itaú Unibanco PN, 3,27%, BB ON, 2,08%. Panamericano PN caiu 6,45%. Nesta quinta-feira, o banco confirmou que está em negociação com a Caixa Econômica Federal para a venda de 49% do capital social votante e 20% do capital não votante - resultando em uma participação total de aproximadamente 35% do capital social. O preço ainda não foi definido, conforme fato relevante entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Bolsas da Europa
O índice Dow Jones Stoxx 600 fechou em queda de 3,3%, a 239,85 pontos - o menor nível desde o início de novembro. Em Londres, o índice FT-100 caiu 170,68 pontos (3,18%) e fechou a 5.194,13 pontos, mas a bolsa local teve as negociações suspensas por mais de três horas devido a problemas técnicos; em Paris, o índice CAC-40 recuou 129,93 pontos (3,41%) e fechou a 3.679,23 pontos; em Frankfurt, o índice Dax-30 perdeu 188,85 pontos (3,25%) e fechou a 5.614,17 pontos; em Madri, o índice Ibex-35 caiu 308,30 pontos (2,58%) e fechou a 11.657,50 pontos.
Bolsas da Ásia
O fechamento positivo em Wall Street na quarta-feira também não foi suficiente para garantir alta na Ásia. Na Bolsa de Tóquio, pesou nas ações de exportadoras o declínio do dólar para o menor nível em 14 anos ante o iene. O ministro das Finanças do Japão, Hirohisa Fujii, disse mais cedo a repórteres que é o "momento de acompanhar os mercados de câmbio cuidadosamente", em um sinal de que o Japão pode reforçar o monitoramento dos mercados cambiais. Mas operadores acreditam que o comentário não sinaliza uma intervenção imediata.
A Bolsa de Hong Kong também sofreu com o enfraquecimento dos bancos chineses. O índice Hang Seng caiu 401,39 pontos, ou 1,8%, e terminou aos 22.210,41 pontos. As Bolsas da China mais do que devolveram os fortes ganhos da véspera e fecharam com queda acentuada. A possibilidade de um aperto na política monetária e os planos dos bancos de elevar capital continuaram a pesar no sentimento dos investidores. O índice Xangai Composto caiu 3,6% e encerrou aos 3.170,98 pontos. Já o Shenzhen Composto perdeu 3,5% e terminou aos 1.171,72 pontos.
Petróleo
Em uma quinta-feira (26) de feriado nos EUA, as cotações do petróleo registraram desvalorização, após noticias do Oriente Médio injetarem cautela nos mercados internacionais.
A cotação do barril de petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, encerrou a US$ 77,05, queda de 1,94% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em dezembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 76,23 por barril, caindo 2,21%.
Dólar
O dólar comercial encerrou o pregão desta quinta-feira em alta. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,750 para venda, em valorização de 1,39% frente ao real. Segundo relatório do banco Goldman Sachs, o real se converteu na moeda mais sobrevalorizada do mundo devido a uma crescente "muralha de dinheiro" que vem compensando os esforços do governo para conter a valorização.
Os investimentos líquidos de portfólio mensais atingiram a assombrosa cifra de US$ 17,6 bilhões em outubro, saltando do intervalo de entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões registrado desde março, quando os mercados financeiros começaram a se recuperar, afirmou a instituição.
Em 2007 e 2008, antes da crise do Lehman Brothers, o País atraía cerca de US$ 3,3 bilhões em investimentos mensais.
Gráficos
Em face ao feriado nos EUA que levou ao baixo volume de mercado e o forte impacto sobre o fundo de Dubai nos mercados internacionais acreditamos ser melhor e mais prudente esperarmos até segunda-feira para podermos postar uma análise mais acertiva.
Amanhã é a famosa "Black Friday", o grande dia de liquidação nos EUA.
Saudações aos colegas Mauricio e Adriana que estarão aproveitando as barganhas nos EUA !!!!!
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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