quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fechamento de Setembro de 2010

Em mais uma sessão carregada de referências, após PIB dos Estados Unidos levemente acima do esperado e noticiário desfavorável na Europa, o Ibovespa encerrou a quinta-feira (30) em alta de 0,28%, a 69.429 pontos. Apesar da queda auferida pelos ativos da Petrobras, o benchmark sustentou-se no campo positivo, apoiado pela valorização das ações da Vale e dos bancos. O volume financeiro do dia foi de R$ 7,79 bilhões.

Cabe destacar que, com a performance desta data, o Ibovespa fechou pelo terceiro dia acima dos 69 mil pontos. No mês, o principal índice da bolsa brasileira acumulou alta de 6,58%, sua segunda melhor performance mensal de 2010 (atrás apenas de julho, quando o ganho foi de 10,80%). No terceiro trimestre, a valorização do Ibovespa foi de 13,94%, a maior desde o terceiro trimestre de 2009 (+19,53%).

A economia norte-americana avançou 1,7% no segundo trimestre de 2010, de acordo com a terceira e última prévia dos dados anualizados, divulgada pelo Departamento de Comércio dos EUA. O avanço da economia no período ficou um pouco acima das expectativas do mercado, que sugeriam um aumento de 1,6% na atividade do país

Destaques da bolsa

Entre as altas do dia, ficaram as ações da Vale. A companhia concluiu na véspera a aquisição de 20,27% do capital social da Vale Fertilizantes detida pela The Mosaic Company. Segundo informou a mineradora em nota, o valor da operação foi de US$ 1,03 bilhão por essa parcela na antiga Fosfertil.

Do mesmo modo, a Brasil Ecodiesel viu os papéis ECOD3 avançarem em meio a especulações. De acordo com matéria publicada no portal da Exame, o fundo Arion Capital negocia a aquisição de 14,2% de participação na compranhia. Por meio de sua assessoria de imprensa, a companhia informou ao Portal InfoMoney que tomou conhecimento do assunto através da mídia. O próprio porta-voz da empresa e responsável pelo setor de Relações com Investidores, Eduardo de Come, ignora o fato.

O Santander, por sua vez, manteve a trajetória positiva auferida na véspera, em meio às boas projeções para a economia brasileira neste ano, e fechou como principal valorização do índice no dia.

Em sentido oposto, destaque para a Petrobras. A estatal comunicou na última quarta-feira que o conselho de administração da empresa homologou o novo valor para o capital social da companhia, que passou para R$ 200 bilhões após o processo de capitalização da empresa. Com a capitalização, a composição acionária da companhia também sofreu mudanças, como o aumento da participação estatal no capital social e votante.

A União, que era detentora de 55,56% do capital votante da companhia, passou a 54,18%. Apesar do recuo, a soma das instituições federais ao volume pertencente à União resulta em 64,25% do volume das ações ordinárias, que dão direito a voto no Conselho. Antes da capitalização, a porcentagem era de 57,5%. Além disso, embora o capital em mãos da União tenha recuado de 32,1% para 31,6%, a soma das entidades federais mostra 49% de representatividade do governo na Petrobras. O volume anterior era de 39,8%.

Ainda no noticiário da empresa, a Petrobras anunciou o desembolso R$ 6,991 bilhões para a União, a fim de liquidar a oferta da cessão onerosa. O valor de R$ 67,815 bilhões recebidos em forma de LFT (Letras Financeiras do Tesouro) foi insuficiente para atingir o valor de R$ 74,8 bilhões acordado pelo governo pelas áreas do pré-sal.

Liderando a ponta vendedora do índice, ficaram as ações da Fibria, refletindo o desempenho das commodities.

Agenda
Na agenda interna, o Banco Central reduziu suas projeções para a inflação brasileira ao final de 2010, tanto em seu cenário de referência, como em seu cenário de mercado, revelou em seu Relatório Trimestral de Inflação. Em seu cenário de referência, que se baseia num câmbio estável a R$ 1,75 e em uma taxa Selic a 10,75% ao ano, a autoridade monetária reduziu sua expectativa para a inflação para este ano de 5,4%, como havia revelado em junho, para 5,0%.

Também por aqui, a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou o relatório da Sondagem Industrial do mês de setembro. O ICI (Índice de Confiança da Indústria) avançou 0,4% na passagem mensal, passando de 112,9 para 113,4 pontos - já com ajuste sazonal. Segundo a instituição, após três quedas consecutivas, o índice voltou a subir apoiado na melhora das expectativas em relação aos próximos meses. Entretanto, a avaliação da situação corrente sofreu ligeira piora.

Nos EUA, além do PIB (Produto Interno Bruto), outros indicadores econômicos animaram ao mostrarem números melhores que o esperado. É o caso do da atividade industrial na região de Chicago, que atingiu 60,4 pontos em setembro, superior às projeções do mercado, que apontavam 56 pontos. Do mesmo modo, o resultado veio melhor do que a medição anterior, quando registrara 56,7 pontos.

Já o número de pedidos de auxílio-desemprego reportados nos EUA na última semana também veio melhor que as expectativas do mercado. O Initial Claims registrou um total de 453 mil novos pedidos no período, enquanto as projeções giravam em torno de 457 mil. Do mesmo modo, o indicador ficou abaixo do número registrado na semana anterior, que foi de 469 mil solicitações, conforme os dados revisados.

Na Europa, a agência de classificação de risco Moody's anunciou o corte do rating da Espanha de Aaa para Aa1, confirmando especulações sobre o rebaixamento da nota soberana do país Europeu, após avaliar a "considerável deterioração da solidez fiscal espanhola". De acordo com nota publicada pela Moody's, o novo rating resulta de uma revisão sobre o país iniciada em 30 de junho deste ano, que considerou as frágeis projeções de crescimento do país, que busca "reequilibrar sua economia ao reduzir a importância dos setores de construção civil".

Ainda no Velho Continente, a Irlanda somou motivos para ampliar a preocupação dos investidores ao anunciar que o deficit público do país pode chegar a 32% do PIB (Produto Interno Bruto) em decorrência do resgate do Anglo Irish Bank. A ajuda ao banco irlandês deverá atingir € 34 bilhões no pior cenário, segundo o banco central do país. O governo anunciou também a intenção de adiquirir o controle majoritário das ações do Allied Irish Banks.

Dólar
Ampliando as perdas vistas na sessão anterior, o dólar comercial fechou esta quinta-feira com queda de 0,76%, sendo cotado na venda a R$ 1,692, atingindo sua menor cotação desde 3 de setembro de 2008, quando terminou o dia valendo R$ 1,677. Mesmo em meio ao clima instável nos mercados e à dupla jornada de intervenções do Banco Central, a moeda manteve a trajetória de depreciação frente ao real, rompendo o patamar de R$ 1,70 pela primeira vez em mais de dois anos.

Vale mencionar que, com esta nova desvalorização, a moeda terminou o mês de setembro com variação negativa de 3,7%, o maior recuo mensal desde fevereiro, quando declinou 4,13%. Por fim, o desempenho da divisa no terceiro trimestre do ano foi negativo em 6,21%, interrompendo uma sequência de dois trimestres de valorização.

No front doméstico, o destaque ficou com a nova rodada de leilões de compra de dólares do Banco Central. A primeira intervenção no mercado cambial ocorreu por volta das 11h20 (horário de Brasília), tendo uma taxa de corte aceita em R$ 1,6969. Já a segunda compra do BaCen aconteceu entre as 15h49 e as 15h54, com taxa de R$ 1,692.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou predominantemente em alta. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2013, fechou com taxa de 11,88%, alta de 0,06 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em queda de 0,07% em relação ao fechamento anterior, cotado a 138,25% do valor de face.

O Risco-País registrou variação negativa de 2 pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 203 pontos-base.

Bolsas Internacionais

O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve baixa de 0,44% e atingiu 10.788 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Nasdaq Composite desvalorizou-se 0,33% a 2.369 pontos, da mesma forma, o índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, caiu 0,31% a 1.141 pontos.

Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou baixa de 0,59% e atingiu 3.715 pontos; no mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres desvalorizou-se 0,37% chegando a 5.549 pontos e o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, caiu 0,29% a 6.229 pontos.

Confira os eventos previstos para sexta-feira
No primeiro dia do mês de outubro, a agenda promete ser agitada. Por aqui, teremos a divulgação do IPCS (Índice de Preços ao Consumidor) referente à última quadrissemana de setembro. O indicador será divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Também na pauta doméstica, destaque para os números da balança comercial da última semana e de setembro, que serão revelados pelo Ministério do Desenvolvimento. Ainda por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) vai apresentar a sua Pesquisa Industrial Mensal referente ao mês de agosto.

Lá fora, a agenda norte-americana vai contar com dados inflacionários trazidos pelo núcleo de índice de preços PCE, em conjunto com o Personal Income e o Personal Spendig. A atenção também deve recair sobre o nível dos gastos públicos decorrentes da construção de imóveis ao longo do oitavo mês deste ano, bem como sobre a confiança dos consumidores em setembro, medida pelo Michigan Sentiment.

O mercado deve repercutir ainda ao ISM Index, que vai mostrar o nível da atividade industrial nos Estados Unidos durante o mês de setembro.

Panorama do mês:

Destaques positivos:

As ações da GOL (GOLL4) encerraram o mês de setembro no topo do ranking de desempenho da carteira teórica do Ibovespa, acumulando uma valorização de 14,32% no período, e fechando a sessão desta quinta-feira (30) cotadas a R$ 25,95.

No segundo melhor mês do índice paulista em 2010 - o benchmark registrou um avanço 6,58% no período, perdendo apenas para o ganho de 10,80% visto em julho - as ações da companhia aérea receberam ajuda de seus dados operacionais de agosto, que revelaram um crescimento de 33,9% na demanda em sua malha aérea na comparação anual.

"Apesar do mês de agosto ser historicamente menos favorável para viagens de turismo, o novo recorde de tráfego deve-se principalmente ao gerenciamento dinâmico de tarifas da companhia", comentou a companhia. Na malha aérea internacional, a GOL obteve o maior crescimento de demanda em base anual desde o início de suas operações, de 95,6%.

O banco UBS, em relatório assinado por Jarrod Castle, projeta um crescimento de 7% no tráfego de passageiros em 2010 para as companhias do setor - para o próximo ano, acredita em uma redução de capacidade para 5%. A expectativa é de que a rentabilidade continue alta, ajudada por um mix de vendas, mesmo com o aumento de capacidade podendo reduzir o momentum positivo dos yields em 2011.

“Para ações sob a cobertura do UBS, esperamos que o total de lucros atinja US$ 6,2 bilhões em 2010”, diz o analista, destacando a GOL como preferida do banco na América Latina. "A recuperação continua, mas vai arrefecer", completa.

Terminal
Adicionalmente, a companhia também anunciou durante o mês de setembro a inauguração um novo terminal de cargas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, através de sua subsidiária GOLLOG.

O transporte de cargas, cuja receita no segundo trimestre avançou 57,8% em comparação anual, tem elevado sua participação no faturamento da empresa. Para os próximos três anos, a GOL espera que as receitas auxiliares, que incluem o transporte de cargas, passem a representar até 20% de sua receita líquida total.

Outros destaques
Também se destacaram positivamente em setembro os papéis do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 32,13, +13,70%), da Sabesp (SBSP3, R$ 37,90, +13,44%), da CCR Rodovias (CCRO3, R$ 43,65, +12,80%), da TAM (TAMM4, R$ 38,31, +11,82%) e da B2W (BTOW3, R$ 31,30, +11,79%).

Destaques negativos:

Destoando-se do movimento positivo do Ibovespa, que acumulou ganhos de 6,58% em setembro, as ações das companhias do setor elétrico ocuparam a ponta negativa do índice durante o mês, refletindo o novo índice para retorno regulatório sobre o capital das distribuidoras de energia. O destaque ficou com a Eletropaulo (ELPL6), que viu suas ações registrarem a maior queda do Ibovespa no acumulado dos 21 pregões do mês, ficando cotadas a R$ 30,20 - variação negativa de 8,48%.

No dia 8 de setembro, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou sua proposta para que o custo médio ponderado do capital (conhecido como WACC) das empresas de distribuição fosse para 7,15% ao ano no seu terceiro ciclo de revisão, que se inicia no quarto trimestre deste ano, número que veio bem abaixo das expectativas do mercado.

"A revisão dos termos e métodos de cálculo da WACC regulatória implica em perda objetiva e imediata de valor para todas as distribuidoras", aponta Ricardo Corrêa, da Ativa Corretora. Já os analistas do JPMorgan, Anderson Frey e Pedro Manfredini, afirmaram na época que projetavam impactos negativos diretamente proporcionais à exposição da empresa ao segmento de distribuição.

E é exatamente essa exposição que pressionou as ações da Eletropaulo no mês. De acordo com relatório do Credit Suisse, assinado por Vinicius Canheu e Carlos Lucato, a companhia paulista é a mais sensível do setor à mudança. Os cálculos da dupla mostram que ela poderá ter queda de 11,2% nos lucros e 17,4% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) já em 2012 por conta da mudança.

Marcos Severine, analista da Itaú Corretora, não hesitou em revelar seu pessimismo com a situação, reduzindo sua recomendação para as ações da Eletropaulo de markert perform - expectativa de desempenho em linha com o mercado - para underperform - expectativa de desempenho abaixo da média do mercado.

Reação dos mercados
Se a leitura dos analistas ao anúncio da Aneel não foi favorável, o mesmo pode ser dito da reação do mercado. No pregão do dia 8, os papéis da Eletropaulo despencaram 5,38%. Ainda nesse pregão, o ativo ELPL6 alcançou não apenas seu maior volume financeiro do mês (R$ 103,5 milhões), como também seu maior número de negócios concluídos (6.556).

O segundo maior giro financeiro foi visto na sessão seguinte, quando foram movimentados R$ 82,6 milhões com essas ações. Nesse dia, elas recuaram 1,78%, indo para R$ 30,41. A partir daí, o papel oscilou entre dias positivos e negativos, terminando o mês bem próximo da cotação alcançada nos dois pregões pós-anúncio da Aneel.

Outros destaques de queda
Outros papéis que também tiveram desempenho negativo em setembro foram Pão de Açucar PNA (PCAR5, R$ 58,35, -5,74%), CPFL Energia ON (CPFE3, R$ 38,70, -4,56%), Copel PNB (CPLE6, R$ 37,25, -3,12%), Gerdau Met PN (GOAU4, R$ 27,32, -3,02%) e Gerdau PN (GGBR4, R$ 22,70, -2,83%).

Análise Gráfica:
Final de mês, vamos utilizar uma base de tempo nada usual, a base mensal apenas para mostrar com Setembro foi bom.

Particularmente acredito que Outubro será um bom mês, tivemos muitos impasses pela capitalização da Petro e pelo processo eleitoral, agora tudo deve caminhar melhor.

Muitos analistas (inclusive eu) acreditam que Petro e Vale podem fazer com que a bolsa deslanche.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Estudo para 30 de Setembro de 2010

Ajudado pela alta auferida pelos papéis da Petrobras, o Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (29) estável em 69.228 pontos. O benchmark brasileiro sentiu influência do clima adverso nas bolsas externas, trazido pela cautela dos investidores acerca de possíveis novos rebaixamentos de rating nas economias europeias. O volume financeiro do dia ficou em R$ 9,36 bilhões.

Apesar das referências externas negativas, o índice chegou a oscilar no campo positivo ao longo da tarde, refletindo a divulgação da Nota de Política Fiscal e da recomendação do JP Morgan para elevar os investimentos nos ativos brasileiros, que ofuscaram em partes a inflação acima do esperado revelada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) nesta data.

Destaques da bolsa
Na ponta compradora do índice, além da Petrobras e da OGX, as ações da Redecard refletiram a recepção positiva do mercado à parceria firmada entre a companhia e a CUP (China Union Pay) na véspera, na qual a partir de 2011 a Redecard passará a realizar transações de crédito e débito da bandeira asiática no Brasil. As corretoras Ágora e Ativa destacaram que a operação é positiva para a operadora de cartões.

Outras ações que tiveram performances positivas nesta quarta foram as dos bancos. Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil viram seus papéis se valorizarem mais que 1% no dia.

Por outro lado, as manchetes referentes à JBS seguiram impactando seus ativos, que figuraram entre as principais baixas da sessão. Depois de o Grupo Cremonini informar que a assembleia de acionistas da Inalca JBS terminou sem a aprovação de um novo Conselho de Administração ou da proposta de liquidação judicial, ambas pautas inseridas pela JBS, a empresa brasileira também enviou comunicado à imprensa confirmando as informações.

A JBS informou ainda que pedirá judicialmente uma perícia judicial contábil e operacional da Inalca para verificar os processos internos da companhia realizados desde 2007 em todas as suas plataformas de operação na Itália, Congo, Argélia, Angola e Rússia.

Papéis do setor imobiliário também registraram perdas na sessão, corrigindo as altas auferidas nos últimos dias.

Agenda
No mercado interno, o IGP-M apontou inflação de 1,15% em setembro, após registrar variação de 0,77% em agosto. Esse resultado superou a mediana das expectativas de inflação mostrada no relatório Focus, que apontavam avanço de 1,05%.

Ainda por aqui, o setor público brasileiro apresentou um superávit primário de R$ 5,222 bilhões durante o mês de agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central em sua Nota de Política Fiscal. O número representa uma alta de 112,7% frente a julho, quando houve superávit de R$ 2,454 bilhões. Em agosto de 2009, o resultado fora superavitário em R$ 5,042 bilhões.

Outro dado relevante na cena interna foi a divulgação da taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País, que diminuiu entre julho e agosto deste ano, de acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O indicador passou de 12,4% para 11,9% da PEA (População Economicamente Ativa) no oitavo mês do ano.

Novas declarações do governo sobre o mercado de câmbio voltaram a ganhar espaço nesta sessão. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, o Fundo Soberano Brasileiro ainda não iniciou suas compras de dólar, ressaltando que o mercado continuará sem saber detalhes sobre a "política cambial" do Governo.

Referências externas
Lá fora, a agenda econômica do dia foi fraca nos EUA e trouxe apenas a divulgação do relatório semanal de estoques de óleo bruto e derivados. De acordo com os dados, os estoques de petróleo caíram 0,1% no período de 18 a 24 de setembro.

Já na Europa o mercado seguiu preocupado com a possibilidade de novos cortes de ratings de dívidas soberanas de algumas economias, como Espanha e Irlanda. Na agenda, destaque para o indicador da confiança europeia na economia, que cresceu inesperadamente no mês de setembro. Além disso, o Banco Central Europeu anunciou que irá fornecer € 104 bilhões aos bancos europeus, com vencimento em três meses.

Dólar
Mantendo-se no campo negativo em todo o intraday, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,29%, sendo cotado na venda a R$ 1,705, renovando o menor patamar alcançado desde 9 de novembro de 2009, quando terminou o dia valendo R$ 1,702.

O Banco Central realizou dois leilões de compra de dólares nesta quarta-feira. O primeiro por volta das 12h10 (horário de Brasília), cuja taxa de corte aceita ficou em R$ 1,7059, e a segunda operação ocorrendo entre as 16h08 e as 16h13, onde o BaCen tomou dólares a R$ 1,704.

No mercado de câmbio, o BC informou que o fluxo cambial até o dia 24 de setembro registrou entrada de dólares no País superior à saída em US$ 11,871 bilhões. A autoridade mostrou ainda que, no mesmo período, adquiriu US$ 9,432 bilhões no mercado cambial à vista, o que já é a maior compra mensal desde o início do ciclo de intervenções, em maio de 2009. De lá pra cá, o BC já realizou compras no montante de US$ 55,5 bilhões.

Renda Fixa

O mercado de juros futuros encerrou em baixa. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, fechou com taxa de 11,49%, queda de 0,10 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,07% em relação ao fechamento anterior, cotado a 138,35% do valor de face.

O Risco-País registrou variação negativa de 6 pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 205 pontos-base.

Bolsas Internacionais
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, fechou em leve baixa de 0,26% e atingiu 1.145 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones desvalorizou-se 0,21% a 10.835 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, caiu 0,13% a 2.377 pontos.

Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou baixa de 0,67% e atingiu 3.737 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt desvalorizou-se 0,46% chegando a 6.247 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, caiu 0,16% a 5.569 pontos.

Confira os eventos previstos para quinta-feira
Na cena interna, o mercado deve se atentar para a divulgação da Sondagem Industrial de setembro, que vai revelar o informações acerca da atividade das indústrias do País ao longo do nono mês deste ano. Também na pauta doméstica, o Banco Central deverá divulgar na próxima sessão o Relatório Trimestral de Inflação.

Lá fora, atenção à agenda norte-americana. Os investidores repercutirão o número de pedidos de auxílio-desemprego registrado na economia dos Estados Unidos na última semana, bem como a última revisão do PIB (Produto Interno Bruto) do país no segundo trimestre de 2010.

Ainda por lá, o foco também deve recair sobre o Chicago PMI, que vai apresentar os dados da atividade industrial na região de Chicago ao longo deste mês.

(dados do Infomoney)

Análise Técnica

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Estudo para 29 de Setembro de 2010

Apesar do clima instável nos principais mercados externos, o Ibovespa sustentou a alta auferida ao final da manhã e fechou a terça-feira (28) com valorização de 0,60%, a 69.227 pontos. Esta é a primeira vez que o índice encerra acima dos 69 mil pontos desde 23 de abril. O volume financeiro da sessão foi de R$ 6,067 bilhões.

Por aqui, depois seus novos ativos estreiarem com valorização na BM&F Bovespa, as ações preferenciais da Petrobras mantiveram a trajetória positiva e fecharam em alta. Já os ativos ordinários encerraram o pregão em queda. Nesta terça, a estatal voltou ao noticiário por voltar a negociar investimentos na Bolívia, cinco anos após expropriações. Além disso, a petrolífera também comunicou que a fatia da União em suas ações ordinárias subiu para 64% após a capitalização. A participação total do Governo Federal, BNDES e Fundo Soberano no capital ficou em 48%.

As siderúrgicas ocuparam a ponta positiva do índice. A Usiminas foi destaque no noticiário após ter assinado na última segunda-feira contrato de joint venture com a Sumitomo para desenvolver um projeto de exploração e operação de ativos minerários na região da Serra Azul, em Minas Gerais.

Além disso, as ações passaram a ser negociadas nesta terça-feira sob forma “ex-desdobramento". Em 24 de agosto deste ano, o conselho de administração da siderúrgica aprovou a proposta de desdobramento das ações da companhia na razão de 1 para 2.

Além da Usiminas, tanto Gerdau como a CSN também figuram entre os principais ganhos do Ibovespa.

Além disso, a Redecard também se destacou no noticiário da sessão, após anunciar ter celebrado junto à China Union Pay acordo por meio do qual a partir de 2011 passará a realizar transações de crédito e débito da bandeira asiática no Brasil. Os papéis fecharam em alta.

Fora do índice, a Hering também figurou entre as altas do dia, com avanço de mais de 3%. A empresa divulgou a realização de um estudo para avaliar o potencial de expansão da rede Hering Store. "A partir dos resultados levantados, o potencial atual da rede foi estimado em 604 lojas, o que confirma o otimismo da administração em relação às perspectivas de crescimento da rede Hering Store", disse a empresa na noite passada através de comunicado.

Destaques domésticos
No front doméstico, o mercado avaliou o resultado do Governo Central - que inclui Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social - em agosto, marcando um superávit primário de R$ 4 bilhões, bem acima do saldo positivo visto em julho, de R$ 842,5 milhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional e mostram que o Governo Central obteve receitas líquidas de R$ 57,8 bilhões, contra despesas totais de R$ 53,8 bilhões no período.

Também em foco na cena interna ficaram as declarações do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, acerca dos desequilíbrios atuais do mercado de câmbio internacional. De acordo com ele, existe um "problema cambial muito sério que precisa ser resolvido". O presidente do BC destacou que está em aberto a possibilidade de aumento no imposto sobre capital estrangeiro. Meirelles lembrou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também já sinalizou esta possibilidade. "O governo brasileiro nunca descartou (o aumento do IOF). (...) Se nós não lidarmos com a excessiva desvalorização de moedas pelo mundo, o Brasil vai perder competitividade no mercado internacional", disse Meirelles em palestra realizada em Londres.

Cenário externo
Nos EUA, a Conference Board divulgou que o indicador que mede a confiança do consumidor norte-americano marcou 48,5 pontos neste mês de setembro, patamar bem abaixo das expectativas do mercado, que indicavam 53 pontos. Vale ressaltar que os dados apontados mostram sinais de piora em comparação com o mês de agosto, cujo resultado foi revisado de 53,5 pontos para 53,2 pontos.

Ainda por lá, outra divulgação foi o relatório S&P/Case-Schiller avaliando que os preços dos imóveis norte-americanos subiram 3,18% em julho na base de comparação anual. O avanço foi menor do que as expectativas de mercado, que giravam em torno de 3,3% para o período.

Na Europa, predominou um clima de tensão em meio a possibilidade de rebaixamento do rating de países como Espanha e Irlanda. Na última segunda-feira, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota da dívida sênior do Anglo Irish Bank em três níveis, levando-a ao menor patamar dentro do grau de investimento, além de mantê-la em revisão para possível novo corte. Além disso, as agências Standard & Poor’s e a Fitch afirmaram que poderão cortar novamente o rating da Irlanda, justamente devido ao alto custo na operação de resgate do Anglo Irish Bank.

Amenizando um pouco o clima adverso, no Reino Unido, houve a divulgação de crescimento de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) e dados otimistas sobre vendas no varejo.

Dólar
O dólar comercial terminou esta terça-feira cotado na venda a R$ 1,71, mesma cotação vista no fechamento anterior. O equilíbrio entre as pontas vendedora e compradora foi visto durante praticamente todo o dia, com os investidores avaliando os sinais negativos da economia internacional e as declarações de Henrique Meirelles.

A autoridade monetária brasileira manteve ativo seu ciclo de intervenções no mercado cambial, ao realizar um leilão de compra de dólares entre as 12h20 e as 12h25 (horário de Brasília). Contudo, assim como na sessão anterior, o BaCen deixou de realizar uma segunda rodada de compras no final do dia, como foi feito nas últimas semanas.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou em alta. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2013, fechou com taxa de 11,93%, alta de 0,06 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,22% em relação ao fechamento anterior, cotado a 138,25% do valor de face.

O Risco-País registrou variação positiva de 4 pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 211 pontos-base.

Bolsas Internacionais
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, fechou em leve alta de 0,49% e atingiu 1.148 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones valorizou-se 0,43% a 10.858 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, subiu 0,41% a 2.380 pontos.

Na Europa, o oi índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou leve alta de 0,09% e atingiu 5.578 pontos; enquanto o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt desvalorizou-se 0,04% a 6.276 pontos. Já o CAC 40 da bolsa de Paris fechou em leve baixa de 0,10%, atingindo 3.762 pontos.

Confira os eventos previstos para quarta-feira
No front doméstico, logo pela manhã o mercado deve ficar atento a divulgação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que deve mostrar a oscilação dos preços no País ao longo do mês de setembro. O dado será revelado pela Fundação Getulio Vargas.

Ainda na cena interna, atenção também deve recair sobre a Nota de Política Fiscal de agosto. O documento será apresentado pelo Banco Central do Brasil.

Lá fora, foco para os níveis semanais dos estoques de petróleo, que farão parte da agenda de indicadores norte-americana.

dados do Infomoney)

Análise Técnica:






segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Estudo para 28 de Setembro de 2010

Destoando das principais bolsas externas, o Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (27) em alta de 0,91%, a 68.815 pontos. Em um dia marcado pela estreia dos novos papéis da Petrobras na bolsa brasileira, os invesitidores repercutiram também indicadores econômicos domésticos e o movimentado noticiário corporativo.

Influenciado pela variação positiva das ações mais líquidas que compõem o benchmark, as da Vale e da Petrobras, o volume financeiro do Ibovespa fechou o dia em R$ 6,85 bilhões. Depois de ter apresentado volatilidade no início da sessão, o principal índice da bolsa paulista operou por boa parte do intraday no campo positivo, alcançando uma máxima de 68.926 pontos no meio da tarde (+1,07%).

Destaques da bolsa

Puxando o clima positivo do Ibovespa, os novos papéis da Petrobras finalmente tiveram seu pregão de estreia na BM&F Bovespa, fechando em alta após terem oscilado bastante ao longo do dia. As ações preferenciais da estatal subiram 0,76% neste dia, enquanto os ativos ordinários se valorizaram em 2,02%.

Também na ponta compradora do índice, as ações da Vale refletiram o crescimento nos lucros das companhias chinesas, que impulsionaram as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) da China neste ano. Cabe lembrar que a China é o principal mercado comprador de minério da Vale.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhou 0,13% a R$ 38,70; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou 0,56% a R$ 14,27; e OGX ON (OGXP3) registrou apreciação de 0,05% a R$ 20,35.


Já os ativos da Gafisa lideraram os ganhos do Ibovespa deste dia, após reumores de que o empresário Eike Batista, dono do grupo EBX, estaria estudando uma restruturação na REX (Real State X), sua companhia no ramo imobiliário. O objetivo do executivo seria elevar a participação da empresa no mercado. As ações da Gafisa tiveram alta de 3,40%.

Também tiveram um desempenho positivo as ações preferenciais de GOL e TAM, que registraram valorização de 2,03% e 2,44%, respectivamente. A alta dos papéis reflete a notícia de que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) suspendeu a venda de bilhetes da companhia aérea Webjet nos voos programados até o dia 1º de outubro. O motivo é o aumento no número de cancelamentos de voos.

No campo negativo, as ações da JBS figuraram entre os principais destaques de baixa do Ibovespa em meio a polêmica sobre os desentendimentos entre o grupo italiano Cremonini e a companhia. Em nota à imprensa, o presidente do Conselho de Administração da Inalca JBS, Marco Bicchieri, anunciou nesta data a permanência dos três conselheiros brasileiros que haviam sido destituídos.

Nesta manhã, houve uma reunião de urgência do Conselho de Administração da empresa, na qual a JBS adquiriu uma participação de 50% em 2007. Na reunião, a JBS confirmou que irá manter a indicação dos três conselheiros brasileiros que, de acordo com o relato, foram ilegalmente destituídos pelo sócio Cremonini.

Liderando a ponta vendedora do índice, porém, ficaram as ações da Redecard.

Agenda

No plano interno, a atenção ficou voltada ao Relatório Focus, do Banco Central. De acordo com o documento, a projeção do mercado para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) aumentou 0,06 ponto percentual, para 7,53%, sua quarta alta consecutiva. O relatório também sinalizou avanço nas expectativas para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2010.

Outra notícia relevante foi a declaração dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Mantega afirmou que o crescimento da indústria deve ficar perto de 10% este ano, além de comentar que o “boom” do setor imobiliário tende a continuar e que o governo tem intenção de aperfeiçoar o mercado de recebíveis imobiliários.

Além disso, em setembro, o brasileiro gastou 0,20% a mais para construir, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas). A variação é 0,02 ponto percentual menor do que a registrada em agosto, quando ficou em 0,22%.

Outro dado relevante na agenda interna revelou que o consumo das famílias avançou 7,6% no acumulado deste ano, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal). Na comparação anual entre o mês de julho deste ano e do ano passado, houve alta de 5,8%. Frente ao mês imediatamente anterior, o consumo das famílias aumentou apenas 0,5%.

O mercado repercutiu ainda a notícia de que os empresários da construção civil estão mais otimistas, já que a expectativa deles sobre o nível de atividade para os próximos seis meses passou de 63,7 pontos em agosto para 65,3 pontos em setembro, de acordo com dados da pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil), federações de indústria e os sindicatos da construção civil.

Petróleo

Com a agenda mais tranquila desta segunda-feira (27), as cotações do barril de óleo bruto acompanharam as flutuações do mercado acionário e fecharam a sessão em queda.

Em Nova York, o preço do contrato mais líquido, com entrega para novembro, fechou praticamente estável, com queda de 0,06% fechando a US$ 76,52. Em Londres, por sua vez, o barril Brent apresentou baixa de 0,82% frente ao fechamento anterior, terminando o dia cotado a US$ 78,21.

Dólar

Após operar predominantemente em alta durante a manhã e inverter essa trajetória durante a tarde, o dólar comercial manteve-se entre perdas e ganhos nos instantes finais de negociação, fechando esta segunda-feira com leve queda de 0,06%, sendo cotado na venda a R$ 1,71, se aproximando da sua mínima do ano, de R$ 1,708, alcançada no último dia 14.

Em meio à expectativa de que um forte fluxo de capital estrangeiro tenha entrado no País por conta da capitalização da Petrobras, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que espera uma "calmaria" no mercado cambial durante os próximos dias. Contudo, caso a moeda brasileira continue se valorizando, novas medidas poderão ser adotadas pelo governo. "Estaremos levando em consideração os instrumentos que temos para agir", disse Mantega.

O ministro ainda ressaltou que o governo não permitirá a sobrevalorização do real, fazendo coro às medidas adotadas recentemente, tais como a dupla rodada de leilões diários de compra de dólar pelo Banco Central e a permissão do Fundo Soberano para operar com moeda estrangeira.

E por falar nessas intervenções, o Banco Central realizou apenas uma compra de dólares no mercado cambial à vista nesta segunda-feira. A operação ocorreu entre as 15h55 e as 16h00 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7094.

(dados do Infomoney)

Análise Técnica




domingo, 26 de setembro de 2010

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sábado, 25 de setembro de 2010

Estudo para 27 de Setembro de 2010

O Ibovespa iniciou as operações desta sexta-feira em alta. Depois de aproximadamente 1 hora de negócios, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo subia 0,67%, para 69.257 pontos. O giro financeiro era de R$ 2,13 bilhões.

Há pouco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da festa que marcou a estreia das ações da Petrobras na Bolsa de Valores de São Paulo. Ao lado do vice-presidente José Alencar, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, do ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmeramm, do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, e do presidente da BM&FBovespa, Edmir Pinto, Lula - visivelmente emocionado - tocou a famosa campainha que caracteriza o início do pregão.

No entanto, apesar do anúncio da véspera dando conta de que a Petrobras levantou R$ 120,36 bilhões (US$ 70 bilhões) na maior venda de ações já feita no mercado de capitais, os papéis da companhia operam em queda de 0,45%, a R$ 26,68 (PETR4). Já a PETR3 cai 0,73%, a R$ 30,3 na BM&FBovespa .

Já a Vale fez na noite de ontem (23) três anúncios seguidos, o que tem elevado a procura pelos papéis da companhia. Há instantes, Vale PNA (VALE5) ganhava 2,56% a R$ 44,54.

Após o fechamento do mercado, a Vale informou que aprovou programa de recompra de ações no valor de até US$ 2 bilhões e também a listagem da companhia na Hong Kong Stock Exchange (HKEx).

Além disto, a diretora executiva da Vale aprovou a proposta de pagamento da segunda parcela da remuneração mínima ao acionista, no valor total bruto de US$ 1,250 bilhão, e de remuneração adicional no valor total bruto de US$ 500 milhões, totalizando US$ 1,750 bilhão.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) recuava 0,13% a R$ 38,89; BM&FBovespa ON (BVMF3) caia 2,95% a R$ 14,47; e OGX ON (OGXP3) registrava apreciação de 1,02% a R$ 20,83.

Ontem, o expressivo apetite dos investidores pelos papéis da Petrobras levou a Bolsa de Valores de São Paulo a se descolar dos mercados acionários globais e assegurar o segundo pregão em campo positivo. O Ibovespa, que chegou a bater a máxima de 69.600, perdeu um pouco da força no final e fechou com valorização de 0,69% para 68.794 pontos. Trata-se da maior pontuação desde 26 de abril (68.871 pontos).

O giro financeiro robusto somou R$ 9,169 bilhões, superando o de segunda-feira (20), quando houve o vencimento de opções sobre ações (R$ 9,03 bilhões).

Lá fora, Wall Street opera com valorização depois que um relatório mostrou que apesar do recuo de 1,3% em agosto nos pedidos de mercadorias às fábricas dos Estados Unidos, o indicador veio acima do previsto por analistas, que previam queda de 1,4%.

Sem transportes, entretanto, as encomendas de bens duráveis subiram 2% no mês passado. Isso é duas vezes melhor que as previsões dos economistas.

Do Velho Continente, a economia francesa cresceu mais rápido do que o estimado no segundo trimestre, apoiada pelos gastos dos consumidores e pela formação bruta de capital fixo. O Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia da zona do euro cresceu 0,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro, segundo a agência de estatísticas francesa Insee.

Novas ADRs da Petro

Marcando um ponto importante no processo de capitalização da Petrobras, os novos ADRs (American Depositary Receipts) representativos de ações ordinárias e preferenciais da estatal estrearam na NYSE (New York Stock Exchange) em alta.

Os ADRs representativos das ações ordinárias, listados pelo código PBR, terminaram o dia valendo US$ 34,92, alta de 1,25% frente ao preço fixado no processo de bookbuilding da oferta primária (US$ 34,49). No mesmo sentido, os ADRs que representam as ações PN da estatal, listado sob o código PBR.a na NYSE, terminaram o pregão cotados a US$ 30,79, valor 0,65% acima do fixado na oferta (US$ 30,59).

Já os papéis que já eram listados na bolsa de Nova York terminaram a sexta-feira em queda. O ativo PBR recuou 1,88%, e o PBR.a cedeu 2,19%.

(com dados do Último Instante e Infomoney)

Análise Técnica